ULSCB implementa projeto de desmaterialização documental
A Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB), no âmbito de uma candidatura do Portugal 2020 e Compete 2020, implementou um sistema de gestão documental, desmaterialização de documentos e assinaturas, de forma a melhorar os seus procedimentos internos.
De acordo com a ULSCB “a desmaterialização de documentos é uma necessidade reconhecida há muito e validada pelo impacto ambiental, ao que acresce toda a melhoria e eficácia na gestão desses mesmos documentos no seu arquivo e acesso expedito e imediato”.
Entre os benefícios da necessidade da desmaterialização dos documentos que envolvam a assinatura do utente, destacam-se, as vantagens na necessidade de armazenamento, de espaço de arquivo e eliminação do transporte de documentos em suporte físico, diminuição do volume de papel utilizado nas impressões de documentos/cópias, bem como a facilidade/tempo despendido no processo sempre que exista a necessidade de recorrer a algum desses documentos.
Este projeto, que envolve um investimento de 435 mil euros e vem oferecer aos utentes a possibilidade de assinar documentos de forma descentralizada, através de signing-PADs, e aos profissionais ganhos de eficiência, com recurso à Chave Móvel Digital ou Cartão de Cidadão, uma vez que o documento é automaticamente armazenado e disponibilizado no respetivo processo clínico ou administrativo.
O processo de desmaterialização iniciou-se com a Farmácia, onde os documentos da entrega de medicação e guia de tratamentos são digitalizados e assinados digitalmente com recurso a um signing-pad, evitando assim a impressão e armazenamento de cópias dos documentos.
Será alargada aos restantes serviços clínicos e administrativos da ULSCB, contribuindo para uma melhoria nos procedimentos de atendimento e contacto com os utentes.
A ULSCB realça que “se orgulha de fazer parte desta iniciativa que visa introduzir melhorias significativas e com impacto efetivamente positivo ao nível da simplificação processual e eficiência interna e, consequentemente, na prestação de cuidados de saúde focada na coesão territorial, na maior proximidade ao utente e na equidade do acesso”.