O Dia Internacional dos Direitos Humanos é assinalado no próximo domingo, 10 de dezembro, com o objetivo de promover a importância de assegurar os direitos dos cidadãos. Um dia instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1950, depois de em 1948 ter sido criada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que veio oficializar. Tudo isto, no rescaldo da II Grande Guerra Mundial, pois nesse conflito mundial estiveram em causa, com uma frequência aterradora, os mais elementares direitos humanos.
Para evitar que a calamidade se repetisse, decidiu-se então promover a defesa dos direitos humanos, independentemente da raça, cor ou religião, do género, da língua, opinião política, da sua origem nacional ou social.
Mas se as intenções são uma coisa, outra bem diferente é a realidade e já em pleno Século XXI os direitos humanos continuam a ser ignorados um pouco por todo o Mundo. Um problema que não se confina aos ditos países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento, uma vez que também nos países desenvolvidos os direitos humanos são pura e simplesmente ignorados e atropelados vezes sem conta.
Direitos humanos que, mais que nunca, estão de novo na ordem do dia, como resultado da infame guerra que voltou a estar no centro do dia a dia da humanidade, especialmente com a guerra originada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, em 2022, ou mais recentemente, pela guerra Israel-Hamas.
Tudo isto prova que o maior inimigo do Homem é ele próprio, estando por este e outros caminhos a avançar para o perigo de extinção da Humanidade. Haja juízo.

Outros Artigos