Armindo Jacinto esclarece munícipes sobre casos em Tribunal
O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, realça, num esclarecimento público, que “foi-me comunicado, na manhã de hoje (14 de fevereiro), o Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra que vem decidir definitivamente a oposição às penhoras interpostas pelo Município de Idanha-a-Nova, no âmbito do processo com Cristina Rodrigues”.
Armindo Jacinto afirma que “como já foi esclarecido diversas vezes, num processo em que esteve em causa o bom nome e honra do Município e dos trabalhadores, lutei até às últimas instâncias. No entanto, como já referi em diversas ocasiões, acatarei e respeitarei todas as decisões judiciais, ainda que discorde visceralmente com a (in)justiça das mesmas”.
O autarca adianta que esta situação “em nada alterará a execução orçamental de 2025, que já estava preparada para esta eventualidade” e sublinha que “encerra-se assim este caso que foi utilizado pela oposição como ferramenta de ataque pessoal, o que já vem sendo hábito em vésperas de eleições autárquicas, ainda que às custas dos interesses dos Idanhenses”.
Armindo Jacinto afirma que “aproveito para esclarecer relativamente a outro assunto, também motriz de ataques pessoais baixos à minha pessoa, que também irá ser encerrado agora, em acordo com o Ministério Público, depois de ter sido alvo de queixa por parte de membros associados ao Movimento para Todos. Trata-se da questão da utilização da abreviatura Eng”.
Sobre esta matéria recorda que “tendo sido questionado, numa Assembleia Municipal, por parte do Movimento para Todos sobre a minha titularidade académica, orgulhosamente esclareci que possuo bacharelato em Engenharia de Produção Agrícola, ministrado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Não estou inscrito em qualquer Ordem de Engenheiros, tendo legitimidade para o fazer”. E sobre este assunto entende que “é importante esclarecer, que o regime de exclusividade em que exerço o meu mandato autárquico, a meu ver, não se compadece com o exercício de qualquer outra atividade profissional, pelo que, entendo, da lei, não dever estar inscrito numa Ordem Profissional. O que não fiz, nem faço”.
Armindo Jacinto afirma também que “no exercício dos meus mandatos, enquanto presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, é com naturalidade que convivo com todas as formas de escrutínio da minha atividade pública e política. Tive sempre como farol o sumo interesse dos Idanhenses e foi sempre pautado com ética e correção, o que de resto ficou provado na Justiça, nomeadamente no Acórdão do Coletivo de Juízes de Castelo Branco, em julgamento a que fui sujeito, no seguimento de denúncias anónimas”. Neste caso Armindo Jacinto aproveita para transcrever que «O arguido não tem antecedentes criminais», bem como que «o arguido é tido por ser um presidente proactivo, diligente, acessível aos munícipes e entidades do município, empreendedor, sociável, prestável, considerado e reputado, de caráter sério, idóneo, não havendo registo de que tenha recebido qualquer ajuda de custo, assim como que os seus familiares tenham recebido qualquer prestação económica do município de Idanha-a-Nova, mormente bolsas de estudo».