Cristina Guedes encabeça lista do BE
O Bloco de Esquerda (BE) apresentou a cabeça de lista pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco às eleições Legislativas de 4 de outubro.
Trata-se de Cristina Guedes, de 48 anos, que é natural de Travancinha, Seia, e reside no Fundão.
Cristina Guedes, licenciada em Física Ensino e mestre no Ensino de Física, é professora no Agrupamento de Escolas do Fundão, sendo também dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro.
A candidata bloquista afirma acreditar que “é possível defender os interesses deste distrito, que tanto tem sofrido com o desemprego e consequente de-sertificação” e acrescenta que “é um distrito onde todos temos sentido a perda de condições de vida, com os encerramentos de tribunais, postos de correio, extensões de saúde, escolas, va-lências nos hospitais, para citar alguns exemplos”.
Cristina Guedes realça que “temos pessoas que se lamentam de sermos um país periférico da Europa, mas que se esquecem da nossa interioridade e a tratam da mesma forma que a Europa nos trata”.
Tudo, para numa toada crítica sublinhar que “condenaram-nos ao isolamento com a colocação de serviços em Lisboa ou em Coimbra e o consequente agravamento dos seus custos, com as portagens da A23, que não basta existirem, têm que ser as mais altas do País; com a ferrovia, um investimento na linha não compensado com oferta e seguido da degradação do conforto de viagem, com a colocação de carruagens que já não serviam para as linhas do Litoral”, frisando ainda que “a nossa incipiente rede de transportes isola-nos até no interior do nosso próprio distrito”.
Para combater tudo isto, Cristina Guedes apresenta como linhas da sua candidatura pontos como “criar emprego e reconquistar direitos; desenvolver o modernizar os serviços públicos; uma educação para combater o défice do atraso; acesso à Arte e à Cultura, pilar da democracia; ultrapassar a crise do Serviço Nacional de Saúde (SNS), defender a segurança social pública; combater o conservadorismo e o preconceito; uma nova política para a imigração; políticas para o ordenamento do teritório”.