7 de dezembro de 2016

Distrito de Castelo Branco com uma diminuição de 5,3 por cento na área ardida face a 2015
Há dois anos que o Distrito não regista reacendimentos

O Distrito de Castelo Branco registou, este ano, uma diminuição de 5,3 por cento na área ardida face a 2015 e, pelo segundo ano consecutivo, não teve quaisquer reacendimentos.
Na fase Charlie, que engloba o período entre 1 de julho e 30 de setembro, os tempos de resposta na resolução foram de 30 minutos, sendo que a chegada ao teatro de operações situou-se nos 10 minutos e a saída do primeiro veículo ficou-se pelos 44 segundos.
Em comparação, os indicadores nacionais, apontam para um tempo médio da primeira resolução de cerca de 57 minutos, uma chegada ao teatro de operações na ordem dos 13 minutos e 15 segundos e um tempo médio de saída do primeiro veículo de dois minutos.
“O combate atingiu a excelência e não se pode exigir mais. Por isso, queremos inverter a pirâmide” disse o comandante operacional distrital do Comando de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco, Rui Esteves.
Este responsável, que falava no passado dia 30 de novembro, durante o balanço do ano de 2016, relativamente ao Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF) no Distrito, explicou que esse objetivo faz-se através da sensibilização e da informação pública que a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) desenvolve ao longo do ano.
Rui Esteves voltou a sublinhar que, “os incêndios florestais não se combatem, evitam-se” e, quando não se conseguem evitar, “temos que no terreno, resolver a situação o mais rápido possível”. Os resultados alcançados no Distrito de Castelo Branco em 2016, deixam o comandante do CDOS de Castelo Branco satisfeito: “São resultados ímpares e que nos orgulham”.
Este ano, o total da área ardida no distrito foi de 3.218 hectares, sendo que o Concelho de Castelo Branco foi aquele que registou a maior área ardida e também o maior número de ocorrências, com 92, entre 1 de janeiro e 15 de outubro.
O comandante do CDOS adiantou ainda que pelo quarto ano consecutivo, o Distrito não registou quaisquer falsos alertas de fogos florestais, um dado que considera importante e que resulta do trabalho realizado entre as diversas entidades e, sobretudo, entre a sala de operações e os vigilantes.
“Isto resulta da partilha de informação e coesão de esforços independentemente da entidade”, disse.
Rui Esteves sublinhou ainda que o Distrito de Castelo Branco é o quarto maior do País e aquele que tem a maior mancha florestal de pinheiro bravo da Europa, factos que o deixam “claramente confortado com o trabalho que todas as entidades desenvolveram”.
E, para se perceber o valor dos números, o somatório da área ardida no Distrito, nos últimos 11 anos (20.715 hectares) é equiparável ao ano de 2005, em que arderam 20.200 hectares de floresta. Para o comandante do CDOS de Castelo Branco, o grande objetivo passa por criar no Distrito uma “verdadeira cultura” de segurança.

07/12/2016
 

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