17 de janeiro de 2018

EM COMUNICADO
Plataforma de Entendimento está contra o aumento das portagens da A23

A Plataforma de Entendimento, que integra a Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB), a União de Sindicatos do Distrito de Castelo Branco, a Comissão de Utentes da A23 e a Associação de Empresários pela Subsistência do Interior, está contra o aumento das portagens na A23.
Assim, realça, em comunicado, que “nada fazia prever que, apesar da admiração pelo Interior, que muito boa gente diz ter e que depois da machadada dos incêndios, viesse agora um novo incremento, sobre um imposto discriminatório, como são o aumento das portagens, nas ex-Scuts”.
Por isso pergunta: “Afinal, onde está a distribuição da riqueza que temos vindo a criar, nos dois últimos anos? Afinal onde está a reposição dos direitos existentes antes do período de crise, no que às portagens diz respeito? Ou será que essa justa reposição é só para alguns e não é para o Interior do País?”.
Tudo para destacar que “é inconcebível que se penalizem desta forma as pessoas e empresas do Interior, com mais um aumento de despesa, que compromete a sustentabilidade destes territórios, já bastante fragilizada”.
No comunicado é relembrado que a Plataforma de Entendimento, “tem vindo a mostrar preocupação com o tema das portagens, junto do poder político, sem obtenção de resultados práticos, quanto à abolição das portagens, não pela falta de argumentos, mas sim, pela postura de indiferença, sobre um tema estratégico para o desenvolvimento regional. Lembramos que foram endereçados pedidos de audiência ao ministro das Infraestruturas e ministro adjunto, sem que qualquer um deles se dignasse gastar algum tempo a receber estes agentes do território, representativos de grande parte das pessoas e empresas, e, por isso, é absolutamente lamentável e condenável que o ministro Siza Vieira, tendo vindo ao Distrito, não tivesse aproveitado para fazer a reunião solicitada e que ainda não tenha percebido a necessidade de caminhar para a abolição das portagens para todos, sem exceção”.
A Plataforma de Entendimento recorda, também, que “no passado mês de outubro, decorreram reuniões na Assembleia da República, desta Plataforma de Entendimento, com todos os grupos parlamentares e a Comissão de Economia e Finanças. Na decorrência dessas reuniões registamos, como positivo, que o PCP, em sede de discussão do Orçamento do Estado, tenha apresentado uma proposta para a abolição das portagens e registamos como negativa a sua rejeição pelo voto contra do PS, PSD e CDS-PP”.
Por tudo isto é questionado “como é possível, estarem todos de acordo no reconhecimento do peso que o assunto das portagens aporta à Região e a maioria dos deputados não se dignarem agir em conformidade com o necessário nesta temática”, pelo que “é pois, com muita estranheza e agora com total indignação, que vemos que o assunto, aparentemente acarinhado pelos deputados, não foi além de um passatempo e que, notoriamente, este só contribuiu para as estatísticas da realização política e do apregoado funcionamento da democracia, em que se envolveram os representantes do povo, com o povo. Por isso, esperamos e exigimos que os partidos acima referidos se redimam do mal feito em sede de Orçamento do Estado, votando favoravelmente as propostas de resolução que o PCP e o BE têm para agendamento na Assembleia da República”.
Sublinha ainda que “se assim não fizerem mostram que isto não é democracia, é mais demagogia e pura ignorância dos assuntos que verdadeiramente interessam ao desenvolvimento do nosso País”.

17/01/2018
 

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