13 de junho de 2018

BLOCO DE ESQUERDA ACREDITA QUE AINDA NÃO
Castelo Branco é uma cidade inclusiva?

Mobilidade e acessibilidades. O que falta fazer? foi tema da sessão pública promovida pelo Bloco de Esquerda, no passado sábado, 9 de junho, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco.
Luís Barroso, atual deputado na Assembleia de Freguesia de Castelo Branco, lançou o mote para o debate, referindo que durante o tempo que foi deputado na Assembleia Municipal, sempre apresentou propostas, de forma a tornar a cidade mais inclusiva.
“O Bloco de Esquerda entende que são tudo questões políticas fundamentais e temos vindo a apresentar propostas. Em Castelo Branco tem faltado coragem política”, referiu o deputado da Assembleia de Freguesia.
Esta sessão teve igualmente o intuito de promover a utilização da bicicleta em vez dos automóveis, no entanto, esta é uma cidade que tem “24 mil lugares de estacionamento para 30 mil habitantes”. Este foi um tema muito abordado por Pedro Coelho, professor e apoiante deste partido, que sempre lutou por esta causa.
“Desde 2001, que o Bloco de Esquerda apresenta propostas. Já fizemos ações de campanha eleitoral em bicicleta”, recordou.
Para Pedro Coelho são necessárias mais ciclovias, nomeadamente na estrada nacional até Alcains ou até ao Parque de Campismo.
“Não existe margem de segurança e é uma estrada com grande fluxo, neste momento não há margem de escapatória”, argumentou.
Castelo Branco tem quatro ciclovias e, apesar de não ser uma cidade plana, “é possível circular bem de bicicleta”. No entanto, este não é o único problema no que toca à mobilidade e à acessibilidade.
Como informou Jorge Falcato, deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia da República, “há falta de fiscalização e de investimento” no que toca a esta área, até porque há leis que não estão a ser cumpridas, principalmente aquando constroem rampas de acesso a infraestruturas.
“A própria lei diz qual é a inclinação máxima das rampas, basta consultar a lei, não são precisos manuais técnicos, tem lá as características. Mas se esta legislação fosse cumprida já não era mau. O problema é que não está a ser cumprida na sua totalidade”, criticou o deputado.
Rui Alves, doutorado em Planeamento Regional e Ordenamento, partilhou da mesma opinião do deputado do Bloco de Esquerda, e foi ainda mais além, indicando que Castelo Branco precisa de se adaptar.
“Temos uma cidade que precisa de se adaptar, todos os projetos devem cumprir o que aquilo importa. Falta boa fiscalização”, concluiu.
DDCB

13/06/2018
 

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