8 de agosto de 2018

Plataforma pela reposição das ex-Scut questiona intervenção partidária

A Plataforma pela reposição das ex-Scut, que integra a Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB), a Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA), a Comissão de Utentes da A25, a União de Sindicatos da Guarda, a Associação de Empresários p´la Subsistência do Interior, a União dos Sindicatos de Castelo Branco e a Comissão de Utentes da A23, perante a polémica em torno da eliminação das portagens da A23, concretamente no que respeita às posições assumidas pelos partidos, afirma que esta posição “é, no mínimo, digna de estupefação, por parte de quem vem reclamando há muito tempo a abolição deste custo acrescido, para as regiões mais desfavorecidas”.
A Plataforma, em comunicado, realça que “apreciando bem os contextos, os desenvolvimentos e os comentários, não é difícil de concluir que até existe um cenário de reconhecimento de que este custo de contexto, prejudica os territórios. Se o PSD diz que está contra as portagens então não se percebe a razão para o seu voto contra e o se o PS diz que está contra, não se percebe que só os seus deputados eleitos pelo Distrito tenham votado a favor”.
Perante isto, questiona que “se estão todos contra as portagens, porque razão não há um entendimento sobre medidas discriminatórias, positivas, nesta matéria”, bem como “é possível, haver entendimentos políticos, ines- perados, sobre matérias sensíveis, distantes e de concertação improvável, quando afinal esta matéria é de tão fácil trato?”.
No comunicado é ainda avançado que “assistimos recentemente à declaração de intenção do Governo, de reduzir este custo de contexto, para as empresas, a partir de janeiro de 2019”, para defender que “é importante contar com um alívio nesta matéria, mas é deveras insuficiente. Esta é uma medida que alivia as empresas, mas não vai atrair empresas novas. Para a fixação de pessoas, promoção da mobilidade e alavancagem do turismo, esta medida de alívio deste custo de contexto, tem que chegar aos residentes, sem discriminação”, acrescentando ainda que “há um fluxo de pessoas em torno das ex-Scut, que diariamente se deslocam para trabalhar, não tendo capacidade, em face de salários modestos, de suportar esse custo diário, o que acaba por fomentar a circulação em estradas secundárias, aumentando a sinistralidade”.

08/08/2018
 

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