111 ANOS DE HISTÓRIA
Centro Artístico faz pedidos em dia de aniversário
O Centro Artístico Albicastrense (CAA) comemorou, no passado sábado, 23 de fevereiro, o 111º aniversário. A data foi assinalada na sede da coletividade Albicastrense com o presidente da Assembleia Geral José Loureiro, a recordar as origens e a evolução do Centro Artístico ao longo de mais de um século.
Por seu lado, o presidente da Direção, Paulo Afonso, começou por realçar que os sócios são o mais importante para a coletividade e “é a pensar neles que a Direção tem proposto tarefas diversificadas”, dando como exemplo a agenda cultural que tem dinamizado.
Ainda com o foco nos sócios, Paulo Afonso revelou que este ano “estamos a procurar novos parceiros, de modo a que os sócios tenham preços especiais em várias situações”.
O presidente da Direção destacou também que o Centro Artístico tem vindo a desenvolver “uma nova política de gestão dos espaços e, com isso, tem conseguido atrair novos públicos”, nomeadamente jovens, revelando a esperança que esses jovens venham a aumentar o número de associados da coletividade.
Aproveitando o facto de ser dia de anos, Paulo Afonso não perdeu a oportunidade, de pedir algumas prendas.
Assim, avançou que “nos faz imensa falta um bar, na zona do salão, no primeiro andar da sede”, pedindo à Câmara de Castelo Branco apoio, para que seja “instalado um balcão, prateleiras e um lavatório”.
Já à Junta de Freguesia de Castelo Branco pediu “a melhoria da iluminação, pois as luzes que estão a funcionar consomem muito”. Uma melhoria que além de ser mais amiga do ambiente, com a poupança de eletricidade, também implica poupança nas despesas.
Em ambos os casos Paulo Afonso foi informado que os presidentes dos dois órgãos autárquicos serão informados dos pedidos.
Presente na cerimónia de aniversário em representação da Junta, Fátima Santos deu “os parabéns ao CAA”, com o desejo que “continue a desempenhara a sua missão, como tão bem tem feito”.
Isto, enquanto o vice-presidente da Câmara, José Augusto Alves enalteceu “a muita história da coletividade. Uma história com 111 anos ligada ao bairro onde se localiza e à cidade, com muitas memórias”.
Em dia de festa não faltaram os momentos musicais.
Primeiro com um grupo de quatro executantes de realejo, que apresentaram vários temas, sendo de seguida desafiados por Paulo Afonso, no sentido de serem os animadores de um baile à moda antiga.
Pelo palco passou também Antónia Dias de Carvalho, que cantou o Fado do CAA.
António Tavares