Bloco de Esquerda quer novos passes nos transportes públicos
O Bloco de Esquerda (BE) afirma que “não existe uma verdadeira política de transportes quando não existe uma proposta que tenha em contas as necessidades da população, como comprovam a falta de qualidade do serviço prestado nos diversos concelhos do Distrito de Castelo Branco, não servindo eficazmente as populações que necessitam de transporte público, bem como a mostrando uma verdadeira incapacidade de resolver o problema”.
Por isso, para os bloquistas devemos renovar a frota, dando prioridade aos veículos elétricos ou movidos a gás natural, com respeito pelos princípios ambientais e da qualidade do ar, descarbonização e transição energética. Deve haver uma previsibilidade de rotas, horárias e tarifas com essas mesmas informações nos vários concelhos”.
Defendem também que “deve ser criado e disponibilizado um passe de transportes públicos de âmbito distrital que permita deslocações dentro do Distrito, com recurso a todos os meios de transporte disponíveis. Este passe não deve estar subordinado à lógica do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos, mas deve ir mais além. Defendemos que tem que haver uma adaptação à realidade do nosso distrito, ou seja, se um passe mensal na área metropolitana de Lisboa custa 40 euros e prevê a deslocação entre 18 cidades com possibilidade de usar autocarro, metro, comboio e barco, então será legítimo para o nosso distrito haver uma adaptação deste valor pois só podemos utilizar autocarro e comboio e nunca com a mesma disponibilidade de horários que se verifica nas grandes áreas metropolitanas”.
É ainda avançado que “os transportes públicos não podem servir para enfeitar contas bancárias de alguns. Os transportes públicos devem estar ao serviço das populações com horários adaptados às reais necessidades das pessoas, oferecendo conforto a preços reduzidos ou, sempre que possível, sem custos para os utilizadores”.