INOVAR NA TRADIÇÃO COM VISTA À INTERNACIONALIZAÇÃO
Congresso Final do Projeto ReiNOVA dá a conhecer novos produtos
A Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) de Castelo Branco acolheu, dia 18 de setembro, o Congresso de Encerramento do projeto REINOVA.
Recorde-se que o projeto REiNOVA teve como objetivo a criação de uma metodologia de serviço de apoio às PME, em particular às micro empresas que, através da cooperação entre entidades portuguesas e espanholas como clusters, câmaras de comércio, universidades, centros tecnológicos, incubadoras e associações de desenvolvimento local, fornecesse um serviço de transferência de conhecimento e tecnologia aplicado para a incorporação de inovação nos seus produtos, serviços e processos com o objetivo da exportação.
Sob o mote Inovar na tradição com vista à internacionalização, esta metodologia permitiu apoiar diretamente 37 em presas portuguesas e espanholas a criar novos produtos, ou a introduzir inovação em produtos já existentes, com o objetivo de serem internacionalizados para três mercados alvo, que são a Ásia, a América-latina e os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
A sessão de abertura ficou a cargo dos representantes das entidades organizadoras do Congresso, mais concretamente o vice-presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), Nuno Castela, a subdiretora da ESART, Natália Riabova, e o vice-presidente da InovCluster, Luís Pinto de Andrade.
Contando com cerca de 50 assistentes, os parceiros de cada uma das regiões apresentaram os seus trabalhos ao longo do decorrer do projeto. Após a exposição detalhada de todos os casos de estudo de cada uma das regiões, Isabel Marto, diretora da IDDNET, a entidade líder da parceria, apresentou os principais resultados e conclusões do projeto.
O encontro terminou com uma prova de degustação dos 37 produtos REiNOVA, que se estendeu num momento de networking, onde produtores e congressistas, partilharam experiências e sabores. Segundo a organização “foi uma ótima oportunidade para o público conhecer estes produtos, muitos deles praticamente prontos para a entrada no mercado, especialmente pelo facto de na assistência se encontrarem outras empresas da agroindústria, empreendedores e também representantes da distribuição, que quiseram conhecer os novos produtos em primeira mão”.
Da região da Beira Interior Sul foram desenvolvidos e apresentados oito produtos inovadores, que foram o Tayousei – Caracol em tempura, da empresa Zé dos Caracóis; Dagood – Conserva de carpa grelhada, do empresário Leonel Barata; Porvale – Pasta de azeitona picante, da empresa Puzle Proeza; Beepocket – Pólen de abelha embalado em unidoses, do empresário Sérgio Morgado; Obtein – Beef jerkey português, da empresa Casel; Erikae – Aguardente de mirtilo, do empresário Rolando Martins; Prince Valley – Hamburgueres com molho à malandro, da empresa Nature Fields; e Frutável – Sumo de maçã, da empresa 7CBAFruits.
Refira-se que o desenvolvimento destes produtos foi localmente apoiado pela InovCluster – Associação do Cluster Agroindustrial do Centro em parceria com a ESART.