POR CAUSA DA TEMPESTADE DE DOMINGO
Associação de Agricultores pede declaração de estado de calamidade
A Associação Distrital de Agricultores de Castelo Branco (ADACB) afirma que “uma tempestade, como não há memória nesta época do ano, fustigou a nossa região neste último dia de maio. Vento, chuva e granizo intensos dizimaram as culturas de primavera verão deste ano, nomeadamente os pomares (cereja, pêssego, pereira, maceira, ameixeira, damasqueiro, figueiras….) olival, vinha e hortas. As culturas de outono/inverno aveia, azevém, trigo e feno e os cereais de primavera/verão (milho e sorgo) foram também seriamente afetados. A violência do temporal foi tão grande que com a destruição dos ramos do ano os pomares, olival e vinha serão afetados na produção do próximo ano”.
Face a esta situação a Associação realça que “é necessário que o Ministério da Agricultura avalie a situação e que seja declarado estado de calamidade pública para a adoção de medidas urgentes que ajudem os agricultores nesta tragédia”.
A Associação “apela ao bom senso das entidades competentes e defende que o Governo deve alocar verbas adequadas às necessidades da situação e criar uma linha de crédito a longo prazo sem juros e apoios a fundo perdido aos agricultores afetados” e sublinha que, “mais uma vez, defendemos que o atual sistema de seguros agrícolas não está adequado à nossa realidade, porque tem prémios caros e uma cobertura de risco desadequada pelo que são poucos os agricultores que aderiram a este sistema”.