À ESPERA DA DECISÃO DA CONFERÊNCIA DE TRÊS JUÍZES DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
Luís Correia afirma que “se perder o mandato, perco-o de pé”
O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, afirma, em comunicado, que “perante a decisão do Tribunal Constitucional, que não aceitou rever o processo administrativo em curso, decidi solicitar que seja tomada resolução definitiva, em conferência de três juízes. Reafirmo que irei até ao fim pela defesa do meu bom nome e do trabalho que tenho desempenhado em prol da minha terra e dos Albicastrenses”.
O autarca avança que “não posso, diante de uma injustiça e estando de consciência muito tranquila, não tentar todos os instrumentos ao meu alcance para provar que nada fiz que tenha prejudicado Castelo Branco ou as suas gentes” e acrescenta que este tem sido um processo altamente desgastante. Para mim, em termos pessoais, profissionais e institucionais, mas também para a minha família, que lamentavelmente se viu arrastada para uma situação que não criou e que não merece”.
Luís Correia destaca que “estou certo de que este processo não apaga o trabalho que tenho desenvolvido à frente da autarquia e que fala por si. Da economia à cultura, da área social às infraestruturas, da coesão territorial ao apoio às freguesias, o desenvolvimento do Concelho está à vista de todos”.
Sublinha também que “o erro administrativo que cometi pode vir a ser punido como se de um crime grave ou gravoso se tivesse tratado. É lamentável e injusto. Mas, mesmo se perder o mandato, perco-o de pé. Porque sei que, em todos os momentos, fiz o melhor por Castelo Branco e pelos Albicastrenses. E continuarei a fazê-lo”, e garante que “enquanto liderar a Câmara de Castelo Branco, garanto aos Albicastrenses que continuarão a ter em mim o homem de boa fé, palavra e confiança que conhecem. O homem que coloca os interesses do município e dos seus munícipes em primeiro lugar”.