PRÉMIO INTERNACIONAL DE POESIA ANTÓNIO SALVADO CIDADE DE CASTELO BRANCO
Segunda edição “será o da consolidação do Prémio”
A segunda edição do Prémio Internacional de Poesia António Salvado Cidade de Castelo Branco foi apresentada no passado sábado, 4 de julho, no Museu Cargaleiro, com o presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, a recordar que a primeira edição se realizou em 2018, com a entrega de prémios a ter lugar em 2019.
Leopoldo Rodrigues relembrou também que o prémio é bianual, sendo que “este ano está a ser apresentado mais tarde, devido à pandemia de COVID-19”.
O autarca destacou o “grande êxito da primeira edição, que ultrapassou muito as expectativas, nomeadamente no que se refere ao número de participantes”, atribuindo esse facto “ao patrono, o poeta Albicastrense António Salvado”.
Por outro lado, Leopoldo Rodrigues não perdeu a oportunidade de se referir à “estratégia de valorizar as artes”, para falar de António Salvado e de João Roiz de Castelo Branco e se focar na “importância da poesia na nossa cidade”.
Na apresentação do Prémio, que é organizado pela Junta de Freguesia de Castelo Branco em parceria com a Câmara de Castelo Branco, o autarca realçou também que “temos sempre associado a música a outros eventos, associando a música com os intérpretes locais”, sendo exemplo disso a apresentação do Prémio, que contou com dois momentos musicais com Jorge Pires.
Voltando a focar-se no Prémio, Leopoldo Rodrigues revelou que a expectativa para a segunda edição “é superar o número de participantes, que na primeira edição foram mais de 500 de 36 países”.
Para o presidente da Câmara, Luís Correia, a apresentação do Prémio proporcionou “mais um momento em que mostramos que em Castelo Branco estamos num momento de desconfinamento, e a da melhor forma, através da cultura”.
Luís Correia, depois da primeira edição do Prémio não duvida que “hoje temos a certeza que estamos no caminho certo e este é mais um passo do caminho que temos feito na cultura, na promoção da cultura, com a cultura ao serviço do desenvolvimento”.
Para Luís Correia António Salvado “é a figura central deste grande Prémio”, sublinhando que “temos feito tudo pela cultura e nunca esquecemos a poesia”, porque, garante, “em Castelo Branco a poesia tem um lugar muito forte”.
Luís Correia afirmou ainda que “o Prémio é uma grande iniciativa que se deve à Junta de Freguesia, que deu os primeiros passos”, para avançar que “nós so- mos parceiros com muito gosto” e garantir que “a segunda edição será um sucesso para todos nós”.
A apresentação do Prémio contou também com a participação, via videoconferência, do presidente do júri, Alfredo Pérez Alencart, a partir de Salamanca, Espanha, que começou por revelar “a satisfação e emoção de estar presente através destes meios, com vocês. Com Castelo Branco, com a cidade que se honra de ter um poeta como António Salvado e temos também Amato Lusitano e João Roiz de Castelo Branco.
Alfredo Pérez Alencart assegura que a segunda edição do Prémio, “será a da sua consolidação”, não deixando de sublinhar que, “normalmente, isso demora cinco, sete ou 10 edições a acontecer”.
Já com os olhos nesta segunda edição, avançou que “vamos ainda promovê-lo ainda mais no Brasil, que é um país de grande lusofonia “.
Alfredo Pérez Alencart voltou ainda a evocar António Salvado, para se lhe referir como “um grande poeta, um homem exemplar que devemos valorizar” e leu o poema Albicastro, da autoria do poeta Albicastrense.
Mas esse não foi o único momento em que a poesia esteve presente, uma vez que Maria de Lurdes Gouveia Barata, leu um poema de Maria João Pessoa, que foi a vencedora em língua portuguesa da primeira edição do Prémio. Isto, enquanto José Pires leu dois poemas da autoria de Gerardo Rodriguez, que foi o vencedor da primeira edição na língua espanhola.
António Tavares