Castelo Branco comemora, no próximo sábado, 20 de março, 250 anos de elevação à categoria de cidade, com um programa que começa nesse dia, mas que se estenderá ao longo de todo o ano.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, José Augusto Alves, realça que esta “é uma data histórica, emblemática, marcante para a vida da cidade, que devia ser comemorada de uma forma diferente, mas não o é, devido à situação de pandemia que vivemos, pelo que tivemos que nos readaptar”.
José Augusto Alves deu a conhecer o programa das comemorações do 250º aniversário da elevação de Castelo Branco a cidade, que decorrem sob o lema 250 anos sempre na linha do futuro, começam às 8h30, com o içar da bandeira do município, no edifício da Câmara, e a partir das 9h30, no Cine-Teatro Avenida, realiza-se uma sessão da Assembleia Municipal, que conta com as intervenções do presidente da Câmara, José Augusto Alves, e dos representantes das forças partidárias com assento neste órgão.
Depois de um momento musical com Valéria Carvalho o programa continua com uma período de homenagens que, pelo meio, contará com a apresentação da medalha comemorativa dos 250 anos de cidade, do livro Castelo Branco – Uns olhos ficam tristes por partir. Uns olhos partem tristes por ficar, no qual o título é de um verso de António Salvado, e de um vídeo alusivo aos 250 anos da cidade de Castelo Branco.
O programa continua na parte da tarde, com atividades de caráter não presencial, que podem ser acompanhadas através das redes sociais da Câmara de Castelo Branco.
Assim, às 15 horas, é inaugurado o mural da autoria de Pantónio, na Rua dos Olarias (ler notícia).
Às 15h30 é inaugurado o busto de Francisco Tavares Proença Júnior, na Praça Rei D. José.
A partir das 16h30 é lançado o livro Castelo Branco – Uns olhos ficam tristes por partir. Uns olhos partem tristes por ficar.
O programa termina depois das 18 horas, com uma atuação de Valéria Carvalho.
José Augusto Alves revela, no entanto, que as comemorações não se limitam ao próximo sábado, estendendo-se ao longo do ano, com diversas atividades, como, por exemplo, a pintura de murais, com vista à criação de uma Rota dos Murais, que também abrangerá as freguesias.
Por outro lado a Rua Rei D. Dinis será decorada e proceder-se-á à valorização de obras de arte pública, como é o caso das estátuas de Amato Lusitano e Vaz Preto, que serão intervencionadas.
Com a pandemia como pano de fundo os profissionais de saúde também serão homenageados, o que incluirá, por exemplo, a pintura de um mural pero do Hospital Amato Lusitano (HAL).
Outras atividades passarão por um concurso de fotografia; por iniciativas no âmbito do verão Acontece; um festival centrado no fado, para valorização da Zona Histórica; a edição de vários livros; momentos de gastronomia e promoção dosa produtos endógenos; e o Bordado de Castelo Branco será divulgado junto das escolas.
António Tavares

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