Edição nº 1684 - 31 de março de 2021

António Tavares
Editorial

Um dia destes alguém escreveu que a ressurreição não está cientificamente provada. Vem isto a propósito da Páscoa e da pandemia de COVID-19 que continuamos a enfrentar.
Sem por em causa a escolha religiosa, que é da responsabilidade de cada um e deve ser respeitada, quer se concorde com ela ou não, é garantido que, pelo menos até à atualidade, não é conhecido e muito menos cientificamente provado qualquer caso de ressurreição. Ou seja, a vida que vivemos é única, pois também não há provas que haja vida antes da vida ou vida depois da morte. Por isso, o melhor é aproveitar aquilo que temos e que é garantido, mas com os devidos cuidados, devido ao malfadado COVID-19.
A Páscoa é, por tradição, uma época de convívio familiar e entre amigos, bem como de viagens e contactos com mais pessoas que, já se sabe, são propícios à transmissão do novo coronavírus.
Assim, o melhor é ter cuidado e não esquecer que o COVID-19 continua por aí, sempre de olho em qualquer descuido que lhe permita atacar. Há, por isso, que cumprir as regras de distanciamento físico e usar a máscara, para travar o famigerado vírus, não esperando que tudo corra bem e com a certeza, repita-se, que não há provas que a ressurreição seja uma realidade, sendo que este vírus mata.
Já agora, boa Páscoa, em segurança, evitando o que, infelizmente, ainda se vê muito por aí, com grupos de pessoas sem máscaras a conviver à porta de cafés e outros locais. É caso para perguntar que parte é que esses seres ainda não entenderam que, pelo menos para já, não podemos fazer uma vida dita normal!

31/03/2021
 

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