Edição nº 1685 - 7 de abril de 2021

VICE-PRESIDENTE DA DIREÇÃO GARANTE QUE “A TESOURARIA ESTÁ CONTROLADA”
Bombeiros com prejuízo de 142 mil euros em 2020

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco realizou, dia 31 de março, uma Assembleia Geral, no decorrer da qual foi discutido e votado o relatório de contas de 2020, que revela um prejuízo a rondar os 142 mil euros.
Na reunião, que contou com a participação do presidente da Mesa da Assembleia Geral, Margarida Salavessa, da vice-presidente Maria do Carmo Almeida Nunes, do secretário José Valente Pires, e do vice-presidente da Direção, Dâmaso Rito, que deu a conhecer o relatório de atividades e salientou que num ano atípico e difícil como foi 2020, apesar de um prejuízo a rondar os 142 mil euros, “a tesouraria está controlada”.
Posteriormente, foi apresentado o respetivo parecer que ficou a fazer parte integrante da ata aprovada, por unanimidade, com as alíneas referentes ao relatório de atividades e contas do exercício de 2020; o resultado líquido do exercício no valor de 142.212,45 euros; e um voto de louvor à Direção, bem como aos funcionários e demais colaboradores pelo “zelo, dedicação e competência demonstrada no exercício das suas funções”.
A presidente da Assembleia fez questão de vincar a importância dos bombeiros para os cidadãos e que “continuam a ser dignos da confiança das pessoas”.
Saliente-se que devido à pandemia de COVID-19, não foi possível realizar formações de instrução, como nos anos anteriores, com a Direção a garantir que tudo fará para que a situação se altere.
Recorde-se, ainda, que os Bombeiros Voluntários de Castelo Branco contam, atualmente, com 46 operacionais, aos que há a juntar três administrativos e três pessoas na limpeza, o que totaliza 52 pessoas. Por outro lado, conta com um parque de 48 veículos.
No que respeita ao prejuízo de 142.212,45 euros, Dâmaso Rito explica à Gazeta do Interior que em 2020 o “valor de vendas e de serviços prestados teve uma redução de 43 por cento”, enquanto o fornecimento de serviços externos aumentou 10 por cento”. Acrescenta que a isto há a juntar “depreciações e amortizações, que ascendem a 127.011,48 euros”, esclarecendo que as depreciações e amortizações “são um meio líquido de autofinanciamento, que tem como objetivo assegurar a manutenção da atividade económica da Associação e que embora representem custos do exercício para a Associação, não originam qualquer pagamento”.
Dâmaso Rito sublinha ainda que “se estas três situações o prejuízo seria na ordem dos 15 mil euros” e revela que “os meios financeiros disponíveis na Associação aumentaram 7,2 por cento em relação ao final de 2019”.
António Tavares

07/04/2021
 

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