Edição nº 1691 - 19 de maio de 2021

PARQUE DO BARROCAL ESTÁ INAUGURADO
“Um espaço de memórias para muitos, que passa a ter uma nova vida”

O Parque do Barrocal foi inaugurado esta segunda-feira, 17 de maio. Aberto desde dia 7 de novembro do ano passado, o novo espaço já era para ter sido inaugurado, mas, primeiro devido à pandemia de COVID-19, e, depois, devido às previsões de mau tempo, resultado da tempestade Lola, acabou por não o ser. E como se afirma na tradição popular: à terceira é que foi de vez.
Em dia de inauguração, a coordenadora do projeto por parte da empresa Topiaris, Teresa Barão, não escondeu que “é um enorme privilégio constituir um parque que tem uma história de 310 milhões de anos”.
Teresa Barão salientou, pelo meio, que “estes 11 hectares são a primeira fase. A segunda fase tem 29 hectares, fazendo com que no final o Parque do Barrocal tenha um total de 40 hectares”.
Presente na inauguração, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno, defendeu que “é muito importante este tipo de intervenções em espaço natural, na natureza” e sublinhou que “esta é uma intervenção no coração na cidade”, o que a leva a realçar que “é uma joia única”.
Isabel Damasceno frisou também que, “anteriormente, já havia a procura deste tipo de espaços, mas com a pandemia surgiu uma maior procura”, para concluir que “esta é uma pérola que existia em Castelo Branco e que tinha de ser posta ao serviço da população”.
Opinião que é também defendida pelo presidente da Câmara de Castelo Branco, José Augusto Alves, ao afirmar que esta é a forma de “devolver o Barrocal a Castelo Branco e aos Albicastrenses”, com “uma obra ímpar a nível nacional e internacional”.
José Augusto Alves avança que, “durante longos anos, o Barrocal esteve ao abandono”, para destacar que “a Câmara teve a visão de lhe dar uma nova vida”, através de “um projeto diferenciador que valoriza Castelo Branco”.
A prova disso, afirma, é que “desde 7 de novembro do ano passado, o Parque do Barrocal já recebeu mais de 15 mil visitantes”, tratando-se de um investimento de “um milhão e 300 mil euros” e de um “parque integrado no Geopark Naturtejo”.
Para o autarca o Parque do Barrocal “é uma simbiose entre a paisagem o meio urbano e o património natural”, que encerra uma história de 310 milhões de anos.
José Augusto Alves recorda que o Parque do Barrocal, apesar de ser recente, já detêm duas distinções, pois, “em outubro de 2020 foi o vencedor de um dos maiores prémios internacionais de arquitetura, o World Architecture News Awards – Wan Awards, na categoria Paisagens Urbanas”, sendo que o projeto estava numa lista de oito finalistas de todo o Mundo e competia com países como os Estados Unidos, México, Dinamarca ou Austrália. E, em novembro de 2020 venceu o prémio internacional de arquitetura nos World Architecture News Awards na categoria de Paisagem Urbana.
Tudo isto, para José Augusto Alves frisar que este investimento “integra-se numa estratégia para Castelo Branco”, que passa por “aumentar a qualidade de vida”, mas também, “por atrair novas empresas”.
Nesse enquadramento o Parque do Barrocal “é mais um espaço verde”, que é revelador “da nossa preocupação com as alterações climáticas”.
Um conjunto de motivos que levam José Augusto Alves a assegurar que “este é um dia importante para Castelo Branco, pois este é um espaço de memórias para muitos, que passa a ter uma nova vida”.
Por seu lado, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, começou por recordar que o Parque do Barrocal “teve no presidente Luís Correia e na sua equipa a sua origem”, defendendo que “era mais fácil fazer apartamentos, do que tentar e fazer algo único”. Motivo pelo qual deixou “os parabéns pela visão. Pela coragem”, relembrando que “o atual executivo agarrou o projeto e conclui-o”.
Ana Abrunhosa recordou, também, que “o Parque do Barrocal já tem dois prestigiados prémios internacionais” e avançou que “ao que cá existia, acrescentamos valor” e reiterou que “já passaram uns anos, desde que o presidente Luís Correia sonhou este projeto”, que considera “um exemplo de como devemos defender o nosso património”.
Referindo-se aos “sete mirantes, oito circuitos e trilhos, um parque infantil e um observatório de aves do Parque do Barrocal”, a ministra reforça que, “em termos de intervenção, este é um exemplo do que queremos fazer ao território, porque lhe dá valor”, apontando para áreas como “a Ciência, a Educação, a Investigação, o Turismo e é também uma oferta para toda a comunidade”, juntando que “vai aumentar, certamente, o valor turístico de Castelo Branco e de toda a Região”.
Ana Abrunhosa refere, igualmente, que “representa muito do que nós consideramos o objetivo da coesão territorial”, com “territórios mais ricos, social e economicamente sustentáveis”.
A membro do Governo destacou ainda que se trata de um investimento de “um milhão e 300 mil euros”, sendo que “mais de um milhão, se tudo correr bem, será de fundos comunitários”, para concluir que “os fundos europeus existem para apoiar bons projetos”.
Ana Abrunhosa que, a terminar, sublinhou que no Parque do Barrocal “ainda há obra para ser feita, pois estes 11 hectares são o início”.
António Tavares

19/05/2021
 

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