Edição nº 1697 - 30 de junho de 2021

INAUGURADA EM 19 DE JUNHO
Obra de arte Magma Cellar enriquece Cunqueiros

A obra de arte Magma Cellar foi inaugurada dia 19 de junho, nos Cunqueiros, Concelho de Proença-a-Nova. Marta Aguiar, Mariana Costa e Sofia Marques de Aguiar do escritório Mag, do Porto, criarem a obra de arte, tendo em atenção “o caráter aglutinador de Cunqueiros, visto como lugar de encontro, pólo de união dos seus conterrâneos que procuram o regresso às origens”.
O presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, afirmou estar satisfeito com mais um ponto de referência no Roteiro das Artes do Concelho, pois, do ponto de vista turístico, “a arte permite-nos mostrar um território diferenciador e foi essa uma das premissas para criar este projeto, que é criar obras de arte em locais improváveis e dessa forma obrigar-nos, enquanto turistas, a chegar lá e, ao mesmo tempo, levar-nos a conhecer a história das gentes e dos locais”.
O autarca reforçou ainda a importância das duas obras que integram o Experimenta Paisagem, que são a Menina dos Medos e a Magma Cellar, e como o significado do encontro personificado nesta última obra representa as comunidades vivas, sublinhando que “as associações, nestes dois casos do Sobral Fernando e dos Cunqueiros, são exemplos de associações vivas e que representam o esforço de um trabalho comum. Se todos convergirmos no objetivo do benefício do coletivo, vamos ter territórios em que apesar de terem menos pessoas conseguem atrair mais e a cultura é um importante veículo aglutinador e de atratividade”.
Encaixada junto à ribeira, a aldeia de Cunqueiros apresenta um relevo de difícil acesso onde o xisto domina a paisagem. Para as autoras da Magma Cellar, os valores da interioridade estão muito marcados neste lugar, quase deserta durante a semana enche-se ao fim de semana para receber os seus conterrâneos.
Na descrição da obra é realçado que “tem como ponto de partida a aldeia de Cunqueiros como lugar onde se volta como quem volta ao que é mais importante, mais inicial. Esta abordagem é, portanto, uma leitura não só da vivência da aldeia, mas, sobretudo, de aspirações e sonhos de quem a habita ou, de alguma forma, vai habitando.
É acrescentado que através de materiais como o aço inox lacado e a ardósia piro expandida “e da sua aparência de lava talvez magma cellar evoque o encontro com algo primordial”.

30/06/2021
 

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