Edição nº 1710 - 6 de outubro de 2021

António Tavares
Editorial

As eleições Autárquicas já lá vão e já são conhecidos os protagonistas para os próximos quatro anos, no que respeita à política local. Resta agora aguardar pela tomada de posse dos diferentes órgãos autárquicos e ver o que será feito, bem como o que não será feito.
Passada que está a exaltação do ato eleitoral, agora há que esperar para ver se as promessas feitas ao longo da campanha, não desaparecem na espuma dos dias, que é como quem diz, não caem, como as folhas dar árvores neste início de outono.
Claro está que já ninguém espera encontrar os políticos nas ruas a desdobrarem-se em contactos com a população, pois esta já foi às urnas e votou. Mas, é bom referi-lo e chamar a atenção, o dever cívico de cada um não se esgota na mesa de voto, antes pelo contrário, eventualmente até mais importante que esse momento é continuar agora a exercer o direito de cidadania. Ou seja, cabe agora aos cidadãos exigir que as promessas, sejam de quem ganhou, seja de quem perdeu, sejam cumpridas e não passem de palavras vãs meramente eleitoralistas.
Por outro lado, é da responsabilidade dos que foram eleitos cumprir a palavra dada, para que a política e os políticos não continuem no caminho da desacreditação, pelo qual têm vindo a enveredar.
Afinal, a política, na sua origem, na Grécia antiga, era uma arte nobre, que tinha como principal objetivo servir o interesse público. Há que ter esperança, mas também lutar, para que assim volte a ser, de modo a que a população em geral e não apenas alguns sejam beneficiados.

06/10/2021
 

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