Edição nº 1712 - 20 de outubro de 2021

FREGUESIA DE CASTELO BRANCO
Eleitos do PSD na Junta esclarecem posição

Os eleitos do Partido Social Democrata (PSD) nos órgãos da Freguesia de Castelo Branco, que são Alice Almeida, José Maria Coelho, Adélia Guerreiro, Joaquim Pinto e Rui Riscado, afirmam, em comunicado, que “após o resultado eleitoral do passado dia 26 de setembro, o Partido Socialista (PS) perdeu a maioria absoluta na Freguesia de Castelo Branco tendo, no universo de 19, elegido sete deputados, aos quais se juntaram seis eleitos pelo Movimento Independente - Sempre, três do Partido Social Democrata, dois do partido Chega e um do MPT – Partido da Terra. Este foi um resultado que fragmentou os órgãos do poder local em Castelo Branco, o que significa uma grande vitalidade da democracia, mas exigiu às forças políticas uma responsabilidade acrescida na interpretação destes mesmos resultados eleitorais, sendo necessário encontrar pontos de encontro e negociar consensos, visando o bom funcionamento dos órgãos”.
Perante isto, realçam que “o PSD, como partido responsável, entendeu que não deve compactuar com uma ideia de instabilidade e de ingovernabilidade através de jogos partidários que não só não se devem, mas não se podem sobrepor ao superior interesse dos Albicastrenses. E foi por isso que os eleitos do PSD decidiram integrar o executivo da Junta de Freguesia de Castelo Branco, dando respeito à escolha dos fregueses e, ao mesmo tempo, privilegiando a pluralidade nos órgãos, aumentando a sua representação nos mesmos de três para cinco, devido à substituição dos dois membros que subiram ao executivo”.
Garantem que “isto permitir-lhes-á ter acesso a mais informação e, deste modo, escrutinar o trabalho do executivo com mais rigor, promovendo a transparência e a prestação de contas, ao que se acrescenta ainda a possibilidade do PSD passar a ser ouvido não só nas Assembleias de Freguesia, mas também nas reuniões do executivo que têm uma maior regularidade em relação às primeiras. A democracia deve sempre preferir o confronto de ideias ao invés de um poder fechado, egocêntrico e pouco transparente”.
Por outro lado, assumem que “o PSD não se irá imiscuir na governação socialista, mantendo a sua posição de alternativa, que conservará durante os próximos quatro anos de mandato, procurando sempre exercer uma oposição assertiva e, sobretudo, construtiva, pautando-se por um valor democrático de respeito”, ao mesmo tempo que “os eleitos do PSD não vão viabilizar cegamente todas as propostas do Partido Socialista. Vão sim analisá-las, de forma crítica e, quando as mesmas colidirem com os valores e os ideais social democratas, sofrerão, obviamente, do seu “veto”, bloqueando qualquer abuso de poder, mantendo uma posição isenta, honesta, fora de quaisquer caciquismos políticos”.

20/10/2021
 

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