Edição nº 1724 - 12 de janeiro de 2022

António Tavares
Editorial

Estamos praticamente a meio do primeiro mês de 2022 e, infelizmente, o pior receio de muitos está a confirmar-se: o COVID-19, com a variante Ómicron, continua a ter o papel de protagonista na vida do dia a dia, pois o número de infetados não deixa de bater recordes dia após dia. Pois é, estamos em plena quinta vaga, que todos esperam que seja a última, mas, a verdade, é que não há garantias e, se tudo correr mal, ou menos bem, podemos ainda ter a sexta, a sétima e sabe-se lá quantas mais.
Mas também há que ver os aspetos positivos, que são vários. Embora o número de infetados tenha disparado, o mesmo não se passou com o número de internados, quer em enfermaria, quer em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). Assim como os óbitos não dispararam, mantendo-se em valores comedidos, embora que se seja apenas a perda de uma vida humana, há sempre que lamentar.
Estes resultados são, afinal, a prova que a vacina funciona. Não evita o contágio, como sempre foi dito, mas tem um efeito inegável na gravidade da doença e, mais importante, na mortalidade. Para quem dúvida, basta comparar os números com os registados há um ano, quando os infetados eram muitos menos, mas os internados e óbitos muitos mais.
Estes são números e factos que destroem qualquer argumentação dos negacionistas, dos que são contra as vacinas, e têm a virtualidade de provar que, de facto, é importante que todos cumpram o esquema vacinal, por eles e pelos outros.
Algo que também seria desejável à escala mundial, pois enquanto as vacinas não chegarem devidamente por exemplo a África e à Índia, bem como a outos pontos do Planeta, há sempre o perigo de surgirem novas variantes.

12/01/2022
 

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