O Kartódromo de Castelo Branco, instalado no Parque de Deportos Motorizados de Castelo Branco, foi palco, no passado sábado, 22 de janeiro, do Media Challenge, que como a designação indica foi dedicado aos órgãos de Comunicação Social.
A iniciativa da Escuderia Castelo Branco (ECB), como adianta o presidente da direção, António Sequeira, foi dinamizada para que “a Comunicação Social tivesse o conhecimento, através do contacto, com os kartings e nos ajudasse a falar do Kartódromo, com conhecimento de causa”.
António Sequeira adianta ainda que o Media Challenge foi, igualmente, uma oportunidade para a Comunicação Social “partilhar opiniões, conversar e conviver”, sendo, assim, uma iniciativa de divulgação e convívio.
A atividade, que decorreu ao longo da manhã, avança António Sequeira, “teve uma boa adesão, não só ao nível da Comunicação Social local, mas também de outras regiões e em termos nacionais”.
Ao todo participaram 14 órgãos de Comunicação Social, cada um com uma equipa de dois elementos, que depois de um primeiro contacto com a pista, disputaram uma prova de 30 minutos, com cada uma das formações a partilhar o tempo de pilotagem entre os dois pilotos como entendeu melhor. Claro está, que a vertente competitiva era a menos importante, pois o convívio foi a pedra de toque, mas, mesmo assim, no traçado do Kartódromo foi possível assistir a lutas aguerridas pelo melhor lugar no pódio, apesar de, no final, todos terem vencido.

Kartódromo ainda tem
falta de infraestruturas
Recorde-se que o Kartódromo de Castelo Branco foi inaugurado em julho de 2020. Ou seja, está a poucos meses de completar dois anos e, passado este tempo, António Sequeira refere que o Kartódromo, que “é da Câmara de Castelo Branco, mas a exploração desportiva e a responsabilidade é da Escuderia, está mesma, faltam infraestruturas. Temos recebido muitos clientes e temos, urgentemente, que continuar a investir no Kartódromo, para ser objeto daquilo para que foi feito”. Assim, adianta que falta a construção de mais boxes, de salas logísticas para a competição, do gabinete médico, de novos sanitários, de um estacionamento condigno para os visitantes, de um paddock com parque para os concorrentes”. Tudo isto, sem esquecer a “iluminação, que é muito importante, pois permite a utilização do espaço à noite, principalmente no verão”.
António Sequeira revela, por outro lado, que desde a inauguração até há pouco tempo o Kartódromo já recebeu “entre 20 a 30 mil clientes e visitantes são muitos mais”. Valores que considera “muito positivos”, sublinhando que, “por um lado, fomos ajudados pelo tempo, porque não tem chovido, mas, por outro lado, há a ter em atenção a pandemia de COVID-19, que fez com estivéssemos fechados muitos dias, além de em muitos fins de semana em que só podíamos abrir até às 13 horas”.
Ainda no que respeita aos clientes, “o principal núcleo são Portugueses e, depois, os Espanhóis, com cerca de 20 por cento do total, mas também tivemos muita gente vinda de todas as partes do Mundo, entre eles emigrantes”.
Aos clientes, que alugam os karts há a juntar os karts privados, com “muitas pessoas que vêm aqui, por exemplo, afinar os motores”.
António Sequeira realça também que com os karts como pano de fundo, o Kartódromo tem recebido os denominados Dias da Empresa e festas de aniversário”.
Para já o Kartódromo “tem licença para trabalhar nos karts de aluguer”, mas o objetivo vai mais longe, pois passa por “homologar, para competições oficiais”. Homologação que tem de ser feita junto da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), mas isso, realça António Sequeira, “abrange a pista e tudo à volta, faltando as infraestruturas que já referi”, matéria em que acrescenta que “falta também uma oficina, pois estamos a utilizar uma box como oficina, mas não é a mesma coisa”.
Com os olhos na homologação António Sequeira afirma que a organização de provas dos campeonatos nacionais de karting “é um objetivo da Escuderia, embora o grosso sejam os karts de aluguer, mas, agora, nem sequer os podemos comprar, porque não temos onde os guardar, faltam boxes”, adiantando que, atualmente, “temos 32 karts, entre os quais dois de criança e um duplo”.
António Tavares

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