O jovem Albicastrense Rodrigo Lourenço venceu, este domingo, 6 de fevereiro, o The Voice Portugal.
Na final, que além de Rodrigo Lourenço, tinha como finalistas Edmundo Inácio, Mariana Rocha, João Leote e Daniel Fernandes, o jovem Albicastrense subiu uma primeira vez ao palco para, ao lado de Gisela João, interpretar o tema Louca.
Já na prova Rodrigo Lourenço interpretou o tema Senhora do Almortão, que lhe permitiu, através da votação do público, integrar o grupo de três finalistas que seguiu em frente. Nessa fase, voltou a interpretar o tema com que se apresentou nas Provas Cegas, Maldição, de Amália Rodrigues, e mais uma vez a votação do público permitiu-lhe seguir em frente para aquela que foi a finalíssima. Rodrigo Lourenço, interpretou então o tema La Llorona, de Chavela Vargas, e o público não teve dúvidas em sagrá-lo vencedor, uma vez que obteve 70 por cento dos votos, enquanto o outro concorrente, João Leote, se ficou pelos 30 por cento.
Em declarações à Gazeta do Interior, Rodrigo Lourenço afirmou estar “super feliz”, com a vitória, com a qual ganhou um contrato discográfico com a Universal, um BMW i3 e um Curso de Jazz e Música Moderna da Universidade Lusíada.
Rodrigo Lourenço adianta que, “agora, é ver o que me propõem, em termos da Universal” e faz questão de destacar que “quero continuar na música, de qualquer maneira vou continuar”, apesar de admitir que “o contrato com a Universal é uma grande ajuda, é saltar assim dois passos à frente. É chegar mais rápido ao objetivo”.
Agora que a participação no The Voice chegou ao fim da melhor maneira, Rodrigo Lourenço não esconde que o desafio de participar no programa “foi muito cansativo. Foi uma aventura muito cansativa, mas ao mesmo tempo aprendi muito e acabou da melhor forma. Mas valeu a pena o esforço, mesmo que não ganhasse, estou orgulhoso pelo meu percurso”.
Questionado quanto à escolha do tema Senhora do Almortão para apresentar na final, o jovem revela que foi para “homenagear a minha terra, foi inteiramente para isso. Chegando à final achei que era importante fazer essa homenagem, com tema tradicional da Região”.

O percurso
até à final
Recorde-se que Rodrigo Lourenço jovem nasceu e vive com os pais e a irmã em Castelo Branco e está a frequentar o 11.º ano do Curso Secundário de Canto, no Ensino Articulado, entre a Escola Secundária Nuno Álvares (ESNA) e o Conservatório Regional de Castelo Branco.
De relembrar, também, que o jovem, atualmente com 17 anos, iniciou a sua participação no The Voice com 16 anos, no dia 17 de outubro de 2021, nas Provas Cegas, com o tema Maldição, de Amália Rodrigues.
Rodrigo Lourenço escolheu a equipa de António Zambujo e na fase dos Combates, no dia 5 de dezembro de 2021, defrontou Rui Taipa, levando a melhor com o tema La Llorona, de Chavela Vargas.
Já no Tira-Teimas, a 12 de dezembro de 2021, Rodrigo Lourenço voltou a brilhar, com o tema Papel Principal, de Adelaide Ferreira, assegurando a passagem à fase das Galas.
Na primeira Gala, dia 26 de dezembro de 2021, com o tema Love Of My Life, dos Queen, o jovem garantiu a passagem à Gala seguinte, ao ser escolhido pelo seu mentor.
Na segunda Gala, a 9 de janeiro, interpretou o tema Madrugada Sem Sono, de Gisela João, e dos quatro elementos da equipa de António Zambujo foi o mais votado pelo público, garantindo um dos dois lugares da equipa deste mentor na semifinal.
Já na Semifinal, a 16 janeiro, Rodrigo Lourenço interpretou o tema Naufrágio, de Amália Rodrigues. O mentor da sua equipa, António Zambujo, na distri-buição de 50 por cento da votação, deu 30 por cento a Rodrigo Lourenço e os restantes 20 por cento à outra semifinalista, Maria Inês Graça. Já o público atribuiu 32 por cento a Rodrigo Lourenço e 18 por cento a Maria Inês Graça, fazendo com que o jovem tenha garantido a passagem para a final com 62 por cento da votação, enquanto a sua colega de equipa ficou pelos 48 por cento.
Estava assim garantida a passagem para a final que, inicialmente, esteve marcada para dia 23 de janeiro, mas teve que ser adiada para o passado domingo, 6 de fevereiro, devido a vários concorrentes terem ficado infetados com COVID-19.
António Tavares

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