Bio-regiões em discussão do auditório da ESGIN
O auditório da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN) recebe, no próximo sábado, 26 de fevereiro, a partir das 10 horas, o seminário Bio-Regiões: uma estratégia integrada de desenvolvimento dos territórios rurais.
Reordenar-se que apoiado pelo PDR 2020, o projeto Bio-Regiões: uma estratégia integrada de desenvolvimento dos territórios rurais tem vindo a ser implementado pelo Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento (CMCD) de Idanha-a-Nova, em parceria com a AGROBIO - Associação Portuguesa de Agricultura Biológica, a Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DG ADR), a Câmara de Idanha-a-Nova e a ATUAR - Associação para a Cooperação e o Desenvolvimento.
O projeto tem como objetivo a criação de uma estratégia, de âmbito nacional, para a promoção do desenvolvimento integrado e sustentável dos territórios rurais.
Neste contexto, tem vindo a ser elaborado o Manual das Bio-Regiões, que recolhe e sistematiza contributos de diversos atores que têm vindo a participar no projeto, propondo um modelo de bio-regiões ajustado à realidade dos territórios rurais nacionais. Esse modelo é desenvolvido em diálogo pleno com uma estratégia de promoção de sistemas alimentares territoriais sustentáveis que integre a preservação dinâmica de sistemas importantes do património agrícola mundial, numa perspetiva de apoio à formação de técnicos capacitados.
O seminário final de sensibilização e capacitação pretende, assim, apresentar e discutir os resultados alcançados ao longo do projeto, nomeadamente, o próprio Manual que congrega a sistematização dos resultados e reflexões dos restantes produtos desenvolvidos no âmbito do mesmo, incluindo resultados das visitas e intercâmbios técnicos, junto de um público mais alargado que incluirá agentes dinamizadores das bio-regiões interessadas em aderir à iniciativa, o que possibilitará a reflexão sobre elementos estratégicos para políticas alimentares territoriais.
Serão convidados para o seminário especialistas nacionais e internacionais, órgãos do poder local, agricultores e outros produtores de alimentos, empresas agrícolas, de processamento e distribuição alimentar, organizações de consumi-dores, associações culturais, instituições particulares de solidariedade social (IPSS), técnicos de autarquias e de organismos públicos descentralizados nas áreas da agricultura, educação, saúde, emprego e proteção social, ambiente e ordenamento territorial.