COM LUTA ACÉRRIMA PELA VITÓRIA E TEMPERATURA TÓRRIDA
Armindo Araújo vence rali escaldante
Armindo Araújo, aos comandos do Skoda Fabia Rally 2 EVO, e navegado por Luís Ramalho, venceu o Rali de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, organizado pela Escuderia Castelo Branco (ECB).
Uma prova escaldante, tanto a nível de temperatura, como da luta pela vitória e pelos lugares do pódio, que teve como palco as provas especiais de classificação (PEC), que na edição deste ano tiveram a particularidade de ser todas novas.
Na segunda posição, a 7,3 segundos, classificou-se a dupla formada por José Pedro Fontes e Inês Ponte, em Citroën C3, enquanto o terceiro lugar do pódio foi para Miguel Correia e Jorge Carvalho, em Skoda Fabia R5 EVO, a 35,8 segundos do vencedor.
Menos afortunado foi o Campeão Nacional em título, Ricardo Teodósio. O piloto do Hyundai i20 Rally 2, acompanhado por José Teixeira, não começou a prova da melhor maneira, uma vez que teve problemas mecânicos no carro, logo no troço inicial. Mas, se a prova não começou bem, acabou ainda pior. Tudo, porque na última classificativa Ricardo Teodósio protagonizou um aparatoso despiste que, felizmente, não teve consequências físicas para o piloto e para o navegador, mas deixou o Hyundai bastante maltratado.
José Pedro Fontes foi o primeiro líder do Rali, ao vencer a primeira classificativa. No entanto, o primeiro dia, sábado, 11 de junho, terminaria com Armindo Araújo no primeiro lugar, seguido de Bruno Magalhães, a 2,2 segundos, enquanto José Pedro Fontes ocupava o terceiro lugar do pódio, a 14 segundos do líder.
Sábado, que ficou marcado pela superespecial noturna de Castelo Branco, que regressou depois de não ser disputada durante dois anos, devido à pandemia de COVID-19. Uma superespecial que, como habitualmente, levou para as ruas da cidade, milhares de pessoas, que não quiseram perder a oportunidade de ver os bólides em ação.
Com uma diferença de tempo tão curta, principalmente entre os dois primeiros, para domingo, 12 de junho, estava tudo em aberto quanto a quem venceria a prova. Por isso a emoção voltou a marcar presença. José Pedro Fontes entrou ao ataque, mas ao longo das classificativas, apesar de ser mais rápido que Armindo Araújo, não conquistou o tempo suficiente para ultrapassar o piloto do Skoda.
Bruno Magalhães, que terminou o primeiro dia em segundo, foi vítima de um furo que o fez cair na classificação, conseguindo ainda subir até ao quarto lugar.
A última posição do pódio foi para Miguel Correia.
No final do Rali, Armindo Araújo revelou estar satisfeito com a vitória, ao afirmar que “foi um rali muito bom para nós. Acertámos nas afinações. Tivemos uma postura muito correta. Não cometemos erros. Não forçámos. Controlámos os adversários. Num ou outro troço em que sabíamos que tínhamos de marcar a diferença, atacámos e marcámos essa diferença. Sabíamos que o dia de hoje (domingo) ia ser difícil, mas foi facilitado com o furo do Bruno (Magalhães). A partir daí entrei em modo de gestão e trouxe o carro até final. Conseguimos uma vitória que, creio, foi merecida”.
António Tavares