Edição nº 1750 - 13 de julho de 2022

PARA MAIS QUATRO ANOS DE MANDATO
António Fernandes reconduzido na presidência do Politécnico

António Fernandes foi reconduzido como presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), na passada quarta-feira, 6 de junho, numa sessão pública do Conselho Geral que decorreu no auditório da Escola Superior de Tecnologia (EST) de Castelo Branco.
O presidente do Politécnico afirmou que “agradeço a forma clara e inequívoca com que os membros do Conselho Geral me confiaram os destinos da nossa instituição para mais quatro anos e serei coerente com a expressiva votação de 95 por cento de votos favoráveis. O processo eleitoral decorreu no escrupuloso cumprimento da legislação vigente, do regimento do Conselho Geral e, claro, do Regulamento de Eleição do Presidente do Politécnico de Castelo Branco, o qual foi aprovado por unanimidade dos 25 membros do Conselho Geral do IPCB”.
Consolidar a Evolução será o lema do programa de continuidade da estratégia iniciada no último quadriénio. O programa de ação assenta em cinco princípios essenciais, nomeadamente na especialização e diversificação da oferta formativa focada em novos públicos, adultos e jovens, com especial destaque para as áreas STEAM; na consolidação e valorização da investigação com a dinamização de ambientes de I&D+I; no reforço da cooperação institucional, valorizando o Politécnico enquanto centro de ciência, tecnologia, inovação e competências; na sustentabilidade organizacional, apostando em modelos de governação e gestão sustentáveis e transparentes; e na melhoria das infraestruturas.
Referindo-se à recente aprovação da iniciativa legislativa de cidadãos que permitirá aos politécnicos outorgar o grau de doutor e alterar a designação de Instituto Politécnico para Universidade Politécnica, António Fernandes ressalvou que a lecionação do grau de doutor permitirá mais investigação, desenvolvimento e inovação (ID&I) alavancando não só o Politécnico, como também a região onde este se insere. Relembrou igualmente a questão da não homologação da reestruturação organizacional do Politécnico, referindo temer que “seja uma oportunidade perdida para o Politécnico de Castelo Branco”, pois o potencial de desenvolvimento da instituição sairia reforçado com a sua aprovação.
No discurso, e fazendo um resumido balanço dos últimos quatro anos de mandato, António Fernandes destacou entre outros, a capacidade muito elevada de concretização das ações propostas, o aumento do número de estudantes, o reforço dos níveis de internacionalização, o aumento significativo de produção científica, a participação em projetos de investigação, a valorização da carreira do pessoal docente e não docente, a retoma do apoio financeiro às associações de estudantes, a promoção da digitalização de processos e a renovação das estruturas informáticas, frota automóvel e património.
Terminou o discurso com uma mensagem de confiança ao realçar que “tenho a firme convicção de que o Politécnico de Castelo Branco caminha para uma instituição de ciência e Ensino Superior cada vez mais moderna, mais especializada, mais sustentável e mais determinante no desenvolvimento económico, social e cultural da Região e do País e na valorização das pessoas. Em 2026, já como Universidade Politécnica de Castelo Branco, queremos ter mais estudantes, mais projetos, mais parecerias regionais, nacionais e internacionais, e melhores condições de trabalho”.
O presidente do Conselho Geral do Politécnico, José Augusto Alves, congratulou o presidente eleito e toda a equipa pela eleição e tomada de posse, enaltecendo as qualidades de António Fernandes e o seu contributo para a comunidade.
Referiu-se também à não homologação da reestruturação organizacional do Politécnico e à aprovação, “por unanimidade, dos deputados que têm assento na Assembleia da República, que os institutos politécnicos passem a poder outorgar o grau de doutor, que até agora só era possível nas universidades”, mencionando que “foi um longo caminho, que tivemos que percorrer até aqui” e que “temos pela frente um novo estímulo”.
Para José Augusto Alves a valorização do Ensino Superior, com a devida interligação com as empresas do território, serve de catalisador quer na aquisição de competências e no desenvolvimento de capacidades, quer para a atratividade e fixação de pessoas na região.
Na cerimónia foram também empossados os três vice-presidentes do Politécnico, que são Nuno Castela, Luís Farinha e Ana Teresa Vaz Ferreira, bem como o administrador do Politécnico e Serviços de Ação Social, Ricardo Batista.

13/07/2022
 

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