PARA MAIS QUATRO ANOS DE MANDATO
António Fernandes reconduzido na presidência do Politécnico
António Fernandes foi reconduzido como presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), na passada quarta-feira, 6 de junho, numa sessão pública do Conselho Geral que decorreu no auditório da Escola Superior de Tecnologia (EST) de Castelo Branco.
O presidente do Politécnico afirmou que “agradeço a forma clara e inequívoca com que os membros do Conselho Geral me confiaram os destinos da nossa instituição para mais quatro anos e serei coerente com a expressiva votação de 95 por cento de votos favoráveis. O processo eleitoral decorreu no escrupuloso cumprimento da legislação vigente, do regimento do Conselho Geral e, claro, do Regulamento de Eleição do Presidente do Politécnico de Castelo Branco, o qual foi aprovado por unanimidade dos 25 membros do Conselho Geral do IPCB”.
Consolidar a Evolução será o lema do programa de continuidade da estratégia iniciada no último quadriénio. O programa de ação assenta em cinco princípios essenciais, nomeadamente na especialização e diversificação da oferta formativa focada em novos públicos, adultos e jovens, com especial destaque para as áreas STEAM; na consolidação e valorização da investigação com a dinamização de ambientes de I&D+I; no reforço da cooperação institucional, valorizando o Politécnico enquanto centro de ciência, tecnologia, inovação e competências; na sustentabilidade organizacional, apostando em modelos de governação e gestão sustentáveis e transparentes; e na melhoria das infraestruturas.
Referindo-se à recente aprovação da iniciativa legislativa de cidadãos que permitirá aos politécnicos outorgar o grau de doutor e alterar a designação de Instituto Politécnico para Universidade Politécnica, António Fernandes ressalvou que a lecionação do grau de doutor permitirá mais investigação, desenvolvimento e inovação (ID&I) alavancando não só o Politécnico, como também a região onde este se insere. Relembrou igualmente a questão da não homologação da reestruturação organizacional do Politécnico, referindo temer que “seja uma oportunidade perdida para o Politécnico de Castelo Branco”, pois o potencial de desenvolvimento da instituição sairia reforçado com a sua aprovação.
No discurso, e fazendo um resumido balanço dos últimos quatro anos de mandato, António Fernandes destacou entre outros, a capacidade muito elevada de concretização das ações propostas, o aumento do número de estudantes, o reforço dos níveis de internacionalização, o aumento significativo de produção científica, a participação em projetos de investigação, a valorização da carreira do pessoal docente e não docente, a retoma do apoio financeiro às associações de estudantes, a promoção da digitalização de processos e a renovação das estruturas informáticas, frota automóvel e património.
Terminou o discurso com uma mensagem de confiança ao realçar que “tenho a firme convicção de que o Politécnico de Castelo Branco caminha para uma instituição de ciência e Ensino Superior cada vez mais moderna, mais especializada, mais sustentável e mais determinante no desenvolvimento económico, social e cultural da Região e do País e na valorização das pessoas. Em 2026, já como Universidade Politécnica de Castelo Branco, queremos ter mais estudantes, mais projetos, mais parecerias regionais, nacionais e internacionais, e melhores condições de trabalho”.
O presidente do Conselho Geral do Politécnico, José Augusto Alves, congratulou o presidente eleito e toda a equipa pela eleição e tomada de posse, enaltecendo as qualidades de António Fernandes e o seu contributo para a comunidade.
Referiu-se também à não homologação da reestruturação organizacional do Politécnico e à aprovação, “por unanimidade, dos deputados que têm assento na Assembleia da República, que os institutos politécnicos passem a poder outorgar o grau de doutor, que até agora só era possível nas universidades”, mencionando que “foi um longo caminho, que tivemos que percorrer até aqui” e que “temos pela frente um novo estímulo”.
Para José Augusto Alves a valorização do Ensino Superior, com a devida interligação com as empresas do território, serve de catalisador quer na aquisição de competências e no desenvolvimento de capacidades, quer para a atratividade e fixação de pessoas na região.
Na cerimónia foram também empossados os três vice-presidentes do Politécnico, que são Nuno Castela, Luís Farinha e Ana Teresa Vaz Ferreira, bem como o administrador do Politécnico e Serviços de Ação Social, Ricardo Batista.