“Uma pessoa que nunca cometeu um erro, nunca tentou nada de novo”
Albert Einstein

A liderança diz respeito a um processo cuja essência é a capacidade de influenciar os outros, contudo, este processo não e unidirecional pois, tanto lideres como liderados influenciam-se mutuamente. Esta perspetiva está presente em qualquer organização. Independentemente da sua cultura, estratégia e fluxo relacional existente.
Sendo a liderança uma componente essencial no desenvolvimento e no sucesso dos grupos de trabalho, os gestores de topo das organizações devem ter cada vez mais a preocupação com a seleção e formação de líderes eficazes apostando numa estratégia, cujo processo de liderança se traduza em bons resultados. De referir que o alcance de objetivos, cada vez mais ambiciosos, em áreas de forte competição, poderá ser medido e facilitado pelo exercício de uma liderança eficaz.
Considerando esta perspetiva, o líder surge como devendo ser um elemento dinamizador das equipas.
A liderança eficaz é um elemento-chave para o sucesso de gestão de projetos. Tornou-se gradualmente mais importante, em virtude da forte concorrência global, das negociações complexas, dos desafios de integração e da tendência dinâmica, no sentido de uma descentralização das atividades de gestão de projetos.
Os gestores de projeto lideram a equipa de projeto e outros importantes “stakeholders”, para alcançar os objetivos desejados dentro de restrições especificas.0 seu sucesso depende da sua aptidão de obter resultados através de outros. Uma liderança eficaz está, assim, no coração da gestão de projetos, porque enfatiza a obtenção de resultados “através” de pessoas, ao invés de “à custa” das pessoas.
O processo de gestão de equipas é complexo e multifacetado, o que pressupõe a formação das chefias intermédias, no sentido de que as mesmas adquiram competências para: diagnosticar níveis de performance de cada colaborador; planear estratégias de ação e de correção; delinear ações de dinamização nas equipas; conhecer e motivar cada colaborador, tendo em conta o alcance dos objetivos organizacionais.
Deste modo, a liderança deve ser ajustada às características individuais de cada elemento, à situação específica em causa e aos objetivos da organização. Nesta lógica, o líder deve ser versátil, flexível e capaz de definir objetivos concretos para cada elemento da sua equipa, adaptados as suas competências profissionais e pessoais. Para tal, é necessário que o líder utilize estilos diferenciados, de modo a motivar todos os membros da equipa, e consequentemente, a maximizar o desempenho de cada um, promovendo o seu desenvolvimento e progressão profissional e pessoal.
Nas organizações, a formação de chefias tende a ser sentida, como uma necessidade primordial e como o instrumento mais precioso para a preparação do trabalhador para o exercício das suas funções, para o aumento de conhecimentos, para aquisição e desenvolvimento de competências, assim como, para a modificação de atitudes e comportamentos.
Convém pensar nisto …….

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