António Tavares
Editorial
A saúde é, sem margem para qualquer dúvida, uma das coisas mais importantes da vida. Por isso é preciso cuidá-la, mas também é fundamental que haja quem ajude, não só para se alcançar esse objetivo, mas, também para fazer tudo o que é necessário quando a doença surge. E é aí que entram em campo os médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, todos eles peças fundamentais e indispensáveis, nesta área tão sensível. E é também aí que surge o Serviço Nacional de Saúde (SNS) que foi criado em setembro de 1979, com a publicação em Diário da República da Lei que concretizava o direito à proteção da saúde, a prestação de cuidados globais de saúde e o aceso a todos os cidadãos, independentemente da sua condições económica e social.
Ao longo destes anos o SNS ganhou vida e importância na vida de cada um, sendo mesmo visto como um exemplo, tanto mais se se considerar que há países que não dispõem de sistemas semelhantes, obrigando os cidadãos a recorrer a seguros de saúde.
Mas nem tudo é positivo e nos tempos mais recentes o SNS tem revelado diversos sinais de vulnerabilidade, não restando a menor dúvida que está doente e precisa de tratamento urgente. Ou seja, há problemas que se têm agravado dia após dia, com graves consequências para a a saúde dos Portugueses, que em momentos de grande vulnerabilidade e dependência se vêm desamparados.
Vem tudo isto a propósito de na próxima sexta-feira, 7 de abril se assinalar o Dia Mundial da Saúde criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1950, com o objetivo de sensibilizar e educar para a importância dos cuidados de saúde e de estilos de vida saudáveis.