NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO
Café de Ciência destaca função dos líquenes nos ecossistemas
O próximo Café de Ciência do Centro Ciência Viva da Floresta, sob o nome Líquenes, conquista épica a 1 milímetro por ano, voltará a destacar o papel destes seres vivos nos ecossistemas. Orientada por Alexandra Nobre, professora assistente da Universidade do Minho, a oficina realiza-se na próxima sexta-feira, 20 de outubro, a partir das 18h30.
Este Café de Ciência, segundo Alexandra Nobre, pretende abordar “a elevada relevância biotecnológica destes seres vivos em diferentes áreas, destacando-se pelo papel de bioindicadores ambientais”. A professora que irá orientar esta sessão aponta ainda ao facto dos líquenes “se tornarem ainda bons aliados na monitorização da qualidade do ar e avaliação do estado de ecossistemas terrestres, pela alta sensibilidade à poluição atmosférica”.
Os líquenes, geralmente confundidos com musgos, são seres vivos que resultam da união entre fungos e seres microscópicos, sendo muitos comummente colhidos para decoração ou outros efeitos.
A inscrição nesta atividade é gratuita, mas obrigatória, até esta quarta-feira, 18 de outubro.
Refira-se que durante os meses de julho, agosto, setembro e outubro, no CCVFloresta, tem estado patente a exposição Líquenes - A beleza da simbiose constituída por fotografias de Adelino Pinheiro da Silva, espécimes de líquenes, recriações em croché e informações de ciência em suportes analógicos e digitais, como cartazes, roll ups e slideshow. Além de Adelino Pinheiro da Silva, fizeram ainda parte da elaboração da exposição, Alexandra Nobre, Isabel A. P. Mina e Vera Oliveira.