FORMAÇÃO DECORREU DE 3 DE MARÇO A 3 DE OUTUBRO
Bordado de Castelo Branco tem mais 14 bordadeiras
As formandas que frequentaram o Curso de Bordadora realizado pelo Centro de Emprego e Formação Profissional de Castelo Branco receberam, na passada quarta-feira, 18 de outubro, os certificados e diplomas da formação, numa cerimónia que decorreu na Fábrica da Criatividade e que incluiu também a inauguração de uma exposição dos trabalhos que realizaram.
Refira-se que a formação decorreu entre 3 de março e 3 de outubro, na Fábrica da Criatividade, com um total de 920 horas, das quais 120 em contexto de trabalho, no Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco.
O diretor do Centro de Emprego e Formação Profissional de Castelo Branco, Jorge Diogo, recordou que a ideia desta formação “começou com uma reunião com o vice-presidente da Câmara de Castelo Branco, Hélder Henriques, no sentido de nos associamos à autarquia, no âmbito do processo de candidatura à Rede de Cidades Criativas da UNESCO, na categoria de Artesanato e Artes Populares, com o Bordado de Castelo Branco”. Tudo, com o objetivo de “darmos um contributo no âmbito desta candidatura”.
Jorge Diogo avançou, por outro lado, que “a formação foi iniciada por 22 ou 23 pessoas e terminaram 14, o que é uma excelente execução”, para realçar que “Castelo Branco precisa de pessoas que continuem a perpetuar o Bordado de Castelo Branco”.
Por seu lado, a responsável pelo Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco, Sara Valério, começou por destacar que “temos imensas encomendas, pelo que não era fácil inserir todas as bordadeiras na nossa oficina, mas tudo correu bem e o Centro agradece esta oportunidade e foi um gosto tê-las lá, durante três semanas”.
Hélder Henriques começou por elogiar “o rasgo e ousadia de se inscreverem neste curso”, porque “o nosso ouro, o nosso petróleo, é o Bordado de Castelo Branco, que é a nossa imagem, onde quer que vamos”.
Tal como Jorge Diogo, Hélder Henriques recordou que “tudo isto teve início numa reunião debaixo do chapéu da candidatura à Rede de Cidades Criativas da UNESCO”.
Hélder Henriques focado no Bordado de Castelo Branco realçou que “o que ter quer se seja só tem futuro se houver alguém que o faça”, de onde resulta que “hoje se inicia uma nova etapa, que é dar continuidade a esse saber fazer”. Tanto mais, acrescenta, “há que acarinhar o Bordado de Castelo Branco, preservá-lo, e este é mais um passo nesse sentido”.
Por isso garantiu que “esta é uma iniciativa de enorme valor que vai de encontro do que temos defendido, que é o trabalho em parceria, em rede”, neste caso com o Centro de Emprego e Formação Profissional de Castelo Branco”.
Hélder Henriques também assegurou que com esta formação também “demonstramos que o Bordado de Castelo Branco é atrativo, pois de 22 ou 23 inscritas acabaram 14, num trabalho que não fácil, é muito especializado”.
António Tavares