António Tavares
Editorial
Castelo Branco assinala, este mês, a atribuição do primeiro foral, em 1213, concedido pelo mestre templário Pedro Alvito. São já 811 anos de história, apesar de muito dela não ser plenamente conhecida, por um lado, por falta de documentação que a confirme, por outro, no que respeita ao que está confirmado, por não ser divulgada como deveria. E, pelo meio, há ainda um problema, quando se transmite como facto histórico algo que não tem provas documentais.
Do que não resta a menor dúvida é que é de extrema importância conhecer a história. Desde logo, porque deste modo é possível perceber as origens, fazendo com que se descubra quem somos e para onde vamos ou, pelo menos, queremos ir.
Como é habitual dizer-se, um povo sem memória é um povo sem futuro, porque um povo sem história está destinado a cometer, tanto no presente, como no futuro, os mesmos erros do passado.
Por tudo isso desconhecer, ignorar ou adulterar a história é um grave problema que, mais cedo ou mais tarde, terá um valor elevado.
Com o foco no presente e no futuro é pois importante que se conheça a história de Castelo Branco com a finalidade de se ter uma cidade melhor, com futuro, para quem não queira de cá sair, mas também para aqueles que querem vir para cá.
Mas, em tudo isto há que ter a perfeita noção que para que tudo corra pelo melhor a chamada realidade alternativa não pode ter lugar.