12 março 2014

scutvias dá música
Abrantes, Castelo Branco, Fundão e Guarda recebem Festival de Música da Beira Interior

O Festival de Música da Beira Interior, organizado pela Scutvias, decorre este ano em Abrantes, Castelo Branco, Fundão e Guarda, e tem como novidade, a realização de um concerto com a participação conjunta de todas as escolas.
“Vamos iniciar novamente um período, que vai de março a junho, que é o período do IX Festival da Beira Interior”, disse o diretor-geral da Scutvias, Pinho Martins, durante a apresentação do evento, que decorreu no Centro de Assistência e Manutenção de Lardosa, quinta-feira.
Pinho Martins disse que os três primeiros concertos “são o Festival em si”, mas sublinha que nesta edição, “tentamos dar mais um passo à frente, que foi criar um quarto concerto, o Concerto da Beira Interior, onde todas as escolas vão tocar juntas”.
“Vamos ter também duas peças (da autoria do maestro Luís Cipriano) criadas para o próprio concerto”, disse o diretor-geral da Scutvias.
Pinho Martins explicou que a empresa promove este festival há oito anos e sublinha que a ideia passa por desafiar as escolas, os maestros e os alunos, “para ver se conseguimos inovar alguma coisa ao longo desta caminhada”.
O Festival começa domingo, no Cine-Teatro Avenida de Castelo Branco, prossegue na Igreja Matriz do Fundão a 5 de abril, no Cine-Teatro de Abrantes a 10 de maio e termina no Teatro Municipal da Guarda a 7 de junho.

Autarcas não
esquecem portagens
Presentes na apresentação do IX festival de Música da Beira Interior, estiveram ainda os representantes dos quatro municípios abrangidos pelo evento.
A presidente da Câmara de Abrantes disse que é importante verificar que “as empresas não se fecham em si mesmas e também estão abertas à sociedade”.
Maria do Céu Albuquerque sublinhou ainda a importância do seu município participar neste evento cultural, até porque “a relação com a Beira Interior não é muito grande”.
A autarca aproveitou também a ocasião para fazer eco da preocupação com os “preços proibitivos” praticados nas portagens da A23 e acrescentou que “não nos podemos calar sobre algo que achamos de uma injustiça e crueldade e que coloca o Interior numa posição de desvantagem”.
Por seu turno, o vice-presidente da Câmara de Castelo Branco referiu que o Festival de Música é uma forma de divulgação “da nossa cultura e o trabalho desenvolvido pelas escolas da área da música”.
Arnaldo Brás deixou ainda expressa a disponibilidade do município albicastrense para realizar todas as parcerias necessárias no âmbito cultural ou em outras áreas e acrescentou que “a Região bem precisa destes impulsos, sejam em que área for”. Sobre a A23, o autarca recordou que é uma das infraestruturas mais importantes que foram criadas nos últimos anos, sobretudo, para as regiões do Interior que atravessa.
“No início foi conotada como um pólo de grande dinamismo económico para a Região, hoje é considerada um grande constrangimento pelo valor cobrado nas portagens, o mais alto da Europa”.
O vice-presidente da Câmara da Guarda, Carlos Monteiro, realçou que “não há desenvolvimento económico sem desenvolvimento cultural” e sublinhou o trabalho da Scutvias na área cultural, apesar de ser uma empresa que não está vocacionada para esta área.
Por último, a vereadora da cultura da Câmara do Fundão destacou o trabalho diário que é desenvolvido pelas escolas de música. Sobre o Festival de Música da Beira Interior, Alcina Cerdeira disse que “há um longo trabalho e caminho feitos”.
A autarca referiu-se também às portagens na A23, para dizer que constituem “uma preocupação para todos nós, sobretudo, os que estão no Interior”.
CC

12/03/2014
 

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