12 novembro 2014

António Costa esteve reunido com militantes socialistas em Castelo Branco
“Governo fracassou por ter falta de estratégia para o País”

Antonio costa 02.JPGO candidato a secretário-geral do PS, António Costa, disse domingo, em Castelo Branco, que o Governo fracassou, porque iniciou funções sem ter uma estratégia para o País, “tinha simplesmente um programa de ajustamento”.
“Porque é que o Governo fracassou e hoje não tem soluções? Porque iniciou funções sem ter uma estratégia. Tinha simplesmente um programa de ajustamento e acreditou que cumprindo à risca esse programa e indo mais além do que a própria Troika, produziria o milagre de resolver os problemas estruturais do País”, referiu António Costa que se deslocou a Castelo Branco, para participar numa sessão com militantes socialistas, que decorreu no auditório da Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB), ex-NERCAB, onde apresentou a agenda para a década.
O candidato socialista realçou o fracasso do atual Governo, que “nem diminuiu a divida que tem aumentado, não acertou ainda numa única meta do seu orçamento e ainda não conseguiu produzir um único orçamento que não fosse contra a Constituição”.
O Governo “conduziu o País à estagnação económica, aumentou brutalmente o desemprego, os níveis de empobrecimento, retomou um ciclo de emigração como não tínhamos desde o 25 de Abril, e a verdade é que está neste momento perdido, sem encontrar soluções para a falta de estratégia e ausência de programa”, disse.
António Costa sublinhou ainda que não é possível ser-se Governo sem ter uma visão estratégica e adiantou que o atual Governo liderado por Pedro Passos Coelho, “se tivesse uma visão estratégica não estava hoje perdido, sem saber o que fazer perante o fracasso do programa de ajustamento”.
“É isso que o País tem que resolver. Construir a alternativa, não é só substituir a direita pelo PS. É garantir que o próximo Governo do PS fará diferente do que a direita fez”, disse.
E, segundo António Costa, a primeira diferença está no facto de que o PS “tem uma estratégia para o País e a direita não tem”.
O candidato a secretário-geral do PS explicou a importância de ter uma agenda para a década: “o País precisa de um rumo, de uma visão do seu futuro e de estratégia para o seu futuro. Sei que não é hábito os partidos apresentarem visões estratégicas, mas se há algo que tem faltado ao País é precisamente essa visão e essa estratégica”. “Temos que saber para onde queremos ir, como queremos ir e quais são os grandes objetivos que temos que prosseguir”, referiu.
António Costa adiantou ainda que há uma opção de fundo que separa o PS do atual Governo.
“O Governo acreditou e acredita que o País se desenvolverá a partir de uma estratégia de empobrecimento coletivo, de redução dos salários, da diminuição de direitos e desmantelamento do estado social. Estes três anos demonstraram que este caminho conduz ao empobrecimento, mas não conduz ao desenvolvimento”, concluiu. António Costa, disse também que a chanceler alemã Angela Merkel “não tem razão” quando refere que Portugal tem licenciados a mais.
“A senhora Merkel não tem razão, nós não temos licenciados a mais, temos ainda licenciados a menos. O nosso problema não é o excesso de qualificação, o nosso problema é ainda um défice de qualificação e o que nos falta são empregos qualificados para a geração que estamos a formar”.

12/11/2014
 

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