O borrego foi rei durante o VII Festival do Borrego que decorreu no fim de semana no Rosmaninhal.
Os visitantes tiveram a oportunidade de degustar a cozinha tradicional de cinco países do Mediterrâneo, com pratos como a Moussaka, da Grécia; o borrego com cuz cuz, de Marrocos; a caldeireta de borrego, de Espanha; e a caldeirada de borrego kosher, de Israel. Pratos a que se juntou a culinária da região, com o ensopado de borrego e o borrego na brasa, porque o Rosmaninhal é uma terra de grande tradição na confeção deste produto.
O Festival do Borrego foi organizado pela Câmara de Idanha-a-Nova e pela Junta de Freguesia de Rosmaninhal, e promovido pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa e pelo PROVERE e cofinanciado pelo QREN, no âmbito do Programa Mais Centro e da União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, defendeu no Festival a importância da “promoção do borrego da região, em particular após a dieta mediterrânica, onde este produto tem um lugar de destaque, ter sido classificada como Património Imaterial da Humanidade, pela UNESCO”.
O objetivo da organização é continuar divulgar o borrego merino local. A sua promoção junto da hotelaria e restauração a nível nacional permitirá, segundo Armindo Jacinto, reforçar a integração “deste produto de excelência” na dieta alimentar dos portugueses.
Para o presidente da Junta de Freguesia de Rosmaninhal; Joaquim Chambino, o Festival “excedeu as expetativas”, realçando que “tudo o que aqui foi consumido é do Rosmaninhal”.
A coordenação gastronómica do Festival foi da responsabilidade do chef António Sequeira, da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, liderando uma equipa em que também colaboraram alunos e professores das licenciaturas de Gestão Turística e Gestão Hoteleira da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova.
Na manhã de domingo decorreram dois passeios, um pedestre e outro a cavalo, ambos muito participados.

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