21 janeiro 2015

IPCB responde às reações à presença do Primeiro Ministro na inauguração da ESART
“Para que não subsistam dúvidas, fui eu que convidei o Primeiro Ministro”

O presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) decidiu responder às reações de alguns representantes políticos locais, sobre a presença do Primeiro Ministro, Pedro Passos Coelho, na inauguração da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART).
“Para que não subsistam quaisquer dúvidas, fui eu, enquanto presidente da instituição, que convidei o Primeiro Ministro para inaugurar a ESART”, refere o presidente do Politécnico, em comunicado.
Carlos Maia esclarece ainda que não tem, “nem nunca tive qualquer filiação partidária, por opção própria. Nunca senti que a ausência de militância partidária tenha constituído uma limitação ao exercício dos direitos e dos deveres de cidadania ou à capacidade de análise da sociedade”, sublinha.
Este responsável explica que, depois de saber que a inauguração da ESART tinha sido objeto de algumas intervenções na última Assembleia Municipal de Castelo Branco (realizada a 22 de dezembro), pensou inicialmente que “tivessem sido reações e intervenções de regozijo e de congratulação” pela concretização de uma obra há muito necessária para o Politécnico e para a Região, e que foi conseguida em circunstância excecionais.
“Mas não. Não terá sido a inauguração em si o motivo das intervenções, mas sim a entidade convidada para o efeito: o Primeiro Ministro”, refere.
O presidente do Politécnico recorda que a construção do novo edifício da ESART era uma pretensão antiga do Politécnico, cujo processo se iniciou em 1999.
“Estava em funções o XIII Governo Constitucional, chefiado por António Guterres. Desde então, acompanhei de perto as várias diligências efetuadas pelos meus antecessores, primeiro, o professor Valter Lemos e depois a professora Ana Vaz, para que a construção do novo edifício fosse uma realidade”, adiantou.
Após a sua tomada de posse como presidente do Politécnico, em setembro de 2009, Carlos Maia explica que as diligências continuaram, primeiro com o Governo que estava em funções e, posteriormente, com o que saiu das eleições Legislativas de 2011.
“Apesar de serem de quadrantes políticos diferentes tinha, em relação à construção da ESART, uma posição de resistência comum, agravada pelos sinais da crise que se começava a sentir”, lê-se no documento.
Carlos Maia acrescenta que, “como é do conhecimento público”, a Câmara de Castelo Branco, na altura presidida por Joaquim Morão, “disponibilizou-se para assegurar a contrapartida nacional de financiamento da obra, cerca de 30 por cento do seu valor”.
E, em agosto de 2012, “foi finalmente possível assinar o auto de consignação”, tendo a obra sido concluída em 2014.
“Portanto, passados 15 anos e seis governos constitucionais (chefiados por António Guterres, dois mandatos; Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates, dois mandatos), o novo edifício da ESART está, finalmente construído e a funcionar”, adianta o presidente do Politécnico.
Carlos Maia refere também que desde que tomou posse como presidente da instituição, em 2009, teve a “felicidade” de ver inauguradas duas obras extraordinariamente importantes para o Politécnico: O Centro de Investigação de Zoonoses, na Escola Superior Agrária (ESA), inaugurado pelo ministro da Educação e Ciência, e a ESART, inaugurada pelo Primeiro Ministro.
“Ambos aceitaram o convite. Tivemos esse privilégio, assim como tivemos o privilégio de receber no IPCB vários outros governantes, mesmo não havendo obras para inaugurar (…). A vinda de governantes à instituição e à Região é, no meu ponto de vista, vantajosa”, sustenta Carlos Maia.
Aliás, acrescenta que independentemente de haver ou não, obras para inaugurar, “não deixaremos de trazer governantes, assim como outras personalidades, ao IPCB, sempre que tal se considere vantajoso, independentemente do quadrante político a que pertencerem e independentemente da concor- dância das forças partidárias locais”.
A terminar, o presidente do Politécnico refere ainda que, “sinceramente, temos esperança de que há de chegar o dia em que os representantes dos partidos políticos locais, professando diferentes ideologias, terão a capacidade e a vontade de expressar, em conjunto, os êxitos e as conquistas que a Região, através das suas instituições, vai conseguindo. Para bem dos cidadãos e da credibilização da política, e dos políticos”, conclui.

21/01/2015
 

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