TRÊS CÂMARAS DO DISTRITO NOS MEMBROS FUNDADORES
Associação apoia projetos e iniciativas que tragam respostas inovadoras e sustentáveis
O Casino Fundanense, no Fundão, acolheu na passada quarta-feira, dia 25, a cerimónia de assinatura do acordo de constituição da Associação para a Economia Cívica Portugal, que tem como membros fundadores as câmaras de Bragança, Campo Maior, Fundão, Idanha-a-Nova, Gondomar, Gouveia, Lousã, Penela, Vila Real, Vila Velha de Ródão, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior e a Vieira de Almeida & Associados.
A Associação tem com o objetivo apoiar, de acordo com um programa de inovação social e mudança e mediante a colaboração, a nível local, entre entidades do setor público, privado, da economia social e da cidadania, projetos e iniciativas que tragam respostas inovadoras, potencialmente sustentáveis e geradoras de incidências sociais positivas para problemas, necessidades e desafios estruturais complexos da sociedade, tais como o desemprego, a desertificação, a baixa densidade de população, o abandono escolar, a reinserção de reclusos e a valorização do património.
Com essa finalidades estão a ser criadas nos municípios aderentes as Comunidades para a Economia Cívica, que reúnem um conjunto muito alargado e representativo de entidades do setor público, privado, da economia social e de núcleos organizados de cidadãos.
De acordo com o Programa de Inovação Social e Mudança da IEC, estas entidades irão, de forma colaborativa e participativa, identificar e caracterizar os problemas, as necessidades e os desafios locais, fixar as incidências sociais positivas que os projetos que irão ser apoiados devem assegurar, apelar à criatividade e à capacidade de inovação das instituições e da cidadania, proporcionar a capacitação, o financiamento e investimento necessários para que os projetos garantam os resultados e o impacto acordado pelas comunidades.
A Associação, para além dos sócios fundadores, está aberta a todas as entidades públicas, privadas, da economia social e, em geral à cidadania, e é avançado que “é apenas o primeiro passo para o desenvolvimento da Iniciativa para a Economia Cívica”, sendo acrescentado que “outras entidades serão criadas em parceria, para assegurar, por um lado, o financiamento dos projetos e, por outro, a avaliação rigorosa do impacto social que produzem individualmente e no conjunto das Comunidades para a Economia Cívica”.