4 março de 2015

Idanha-a-Nova recebeu Encontro Internacional As Cidades Criativas e a Música
“Queremos inovar com a nossa tradição”

Idn cidades criativas 01.JPGO presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, mostrou-se “orgulhoso” com o apoio do Governo à candidatura da vila a Cidade da Música no âmbito da rede de Cidades Criativas da UNESCO.
“Os nossos governantes estão interessados e preocupados com este apoio que muito nos orgulha e enobrece”, disse o autarca durante a sessão de encerramento do Encontro Nacional As Cidades Criativas e a Música, que decorreu sábado, no Centro Cultural Raiano (CCR) e que contou com a presença do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.
Armindo Jacinto realçou a importância que a música tem no desenvolvimento das regiões e adiantou que a candidatura apresentada à rede de Cidades Criativas no âmbito da música, “é um processo que vai contribuir para o desenvolvimento” de Idanha-a-Nova.
O Encontro Internacional As Cidades Criativas e a Música, que decorreu entre os dias 26 e 28 de fevereiro, trouxe a Idanha-a-Nova, representantes das cidades  de Sevilha, Bolonha, Hamamatsu e Mannheim, todas membros da rede de cidades criativas da UNESCO.
O autarca voltou a realçar a “importante herança cultural” de Idanha-a-Nova, transmitida, sobretudo, através da oralidade.
“O adufe é o símbolo da nossa candidatura e a identidade cultural de Idanha. Entendemos que temos argumentos (para integrar a rede). Queremos contribuir para o sucesso da rede e esta também pode ajudar a desenvolver este território da ruralidade e de baixa densidade. Queremos inovar com a nossa tradição na rede de cidades criativas da UNESCO”, disse.
Armindo Jacinto não escondeu ainda a vontade de transformar Idanha-a-Nova numa espécie de Silicon Valley do campo.
O secretário de Estado da Cultura, que presidiu à sessão de encerramento do Encontro Nacional reforçou o apoio governamental à candidatura apresentada por Idanha-a-Nova.
“Não faz sentido que o Governo não apoie uma iniciativa destas a favor de uma identidade cultural em que a música faz parte do processo. Idanha-a-Nova tem construído muitas coisas usando a música como elemento de diferenciação do território e de desenvolvimento”, disse.
Barreto Xavier sublinhou também a demonstração da “dinâmica e capacidade desta pequena vila” do Interior do País e adiantou que “não é fácil estar hoje no Interior de Portugal”.
Contudo, explicou que estas diferenças têm que ser vistas, “não como uma desvantagem que muitas vezes é, mas também como uma oportunidade”.
O secretário de Estado da Cultura reforçou a ideia de que o Governo apoia a candidatura de Idanha-a-Nova: “deve haver um empenho nacional quando há uma vontade local. Espero que a candidatura possa ser bem-sucedida”, concluiu.
Na sessão de abertura, que decorreu sexta-feira, esteve presente a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).
 Ana Abrunhosa fez questão de recordar que na rede de Cidades Criativas da UNESCO ainda não consta nenhuma cidade portuguesa.
“Esperemos que Idanha-a-Nova receba em breve boas notícias e que a sua candidatura seja coroada de êxito”, adiantou.
A presidente da CCDRC realçou ainda a capacidade de Idanha-a-Nova, um território de baixa densidade, de “não desistir e de se reinventar. Era mais fácil baixar os braços”, disse.
Atualmente, existem 41 cidades pertencentes à Rede de Cidades Criativas, em todo o Mundo, e apenas seis no tema da Música.
A rede de Cidades Criativas da UNESCO foi criada para promover o desenvolvimento social, económico e cultural de cidades de países desenvolvidos e de países em desenvolvimento.
Os candidatos à rede procuram promover a criatividade local e partilham o interesse na missão da UNESCO em relação à diversidade cultural.
Assim que a cidade é nomeada para a rede, pode partilhar experiências e criar novas oportunidades para si e para os outros numa plataforma global, nomeadamente para as atividades baseadas no turismo criativo.
A rede procura ainda desenvolver a cooperação internacional entre as cidades-membro que identificaram a criatividade como um fator estratégico para o desenvolvimento sustentável.

04/03/2015
 

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