Joaquim Martins
Lágrimas por Alan!
Lágrimas por Alan! – A Europa parece ter-se comovido com a fotografia do menino curdo, caído, morto, numa praia do Mediterrâneo. Muitos terão chorado. De vergonha. De raiva. De dor autêntica.
Aquela criança é um grito. Chamava-se Alan e tinha três anos.
Parece que as reações dos povos e de algumas instituições forçaram os governos e as instâncias europeias a agir. A vencer receios. A mostrar maior disponibilidade de acolher. Deus queira que a reunião do dia 14 não seja apenas mais uma. É tempo de a Europa assumir as suas responsabilidades e os seus valores. “É absolutamente inaceitável” como recordou António Guterres, “que a Europa que é também depositária de um conjunto de valores de humanismo e de defesa dos Direitos Humanos, esteja a falhar historicamente, em relação a este desafio com que está confrontada”.
Sejam refugiados ou migrantes precisam de apoio. São o nosso próximo.
O DEBATE! – Hoje, quarta-feira é um dia especial na vida da jovem democracia portuguesa. Pela primeira vez, as três televisões generalistas (uma pública e duas privadas) vão transmitir, em simultâneo, um debate entre Passos Coelho e António Costa. Um frente a frente entre os dois candidatos a Primeiro Ministro. Saúda-se a iniciativa e o exemplo.
Espera-se que seja mesmo um debate e esclarecedor. Já conhecemos o Programa de Governo do PS. Será que ficaremos a conhecer o da Coligação? É uma boa altura para o confronto e para o esclarecimento de dúvidas.
Será um mero debate, ou O DEBATE desta campanha?!
Visita Ad Limina – Os bispos portugueses estão, desde segunda feira, em Roma para uma Ad Sacra Limina Apostolorum (visita aos túmulos dos apóstolos Pedro e Paulo) ou seja, para um encontro com o Papa visando dar-lhe conta da situação da Igreja em Portugal e refletir com ele, sobre os desafios da Igreja no Mundo de hoje.
A última visita Ad Limina foi em 2007 e, desde então, muito mudou no Mundo e na Igreja. Também em Portugal. Espera-se que este primeiro encontro dos bispos portugueses com o Papa Francisco seja gratificante e mobilizador. E que os apelos do Papa encontrem eco e venham a dar frutos na Igreja Portuguesa!