20 de abril de 2016

NOVA OBRA DO PoETA ALBICASTRENSE APRESENTADA
“O sempre clássico jovem poeta beirão” António Salvado

As Linhas que Perduram, que é o mais recente livro da extensa obra do poeta Albicastrense António Salvado, foi apresentado segunda-feira, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco.
A obra, editada pela Câmara de Castelo Branco, com a chancela da RVJ Editores, foi apresentada pelo escritor Manuel da Silva Ramos, que se referiu a António Salvado como “o jovem poeta beirão, extraordinário, que admiro imenso”.
Manuel da Silva Ramos salientou também que António Salvado “pratica uma poesia clássica”, elogiando o facto de “não se ter deixado levar por uma poesia surrealista”, tanto mais que no seu percurso “se misturou com os surrealistas e continuou a ser um poeta clássico, o que é notável”.
Para além disso afirmou que “António Salvado é um notável crítico literário”, para mais à frente confessar que há dois livros do poeta, Odes e Ecos do Trajeto, que “gosto imenso” e que estiveram na origem de uma abordagem sob o tema António Salvado ou o fogo alastrador do classicismo.
No que se refere à obra As Linhas que Perduram, Manuel da Silva Ramos realçou um “António Salvado sempre clássico. Um António Salvado que surpreende, metafísico, com uma facilidade espantosa”.
Acrescentou que, “neste livro, António Salvado leva-nos por todos os atalhos e caminhos da poesia”, referindo que a obra se divide em três partes: Da Vida/Da Morte, Névoa com Brancuras e Gazela Fugitiva.
Tudo, para se referir a “um conjunto espantoso, o conjunto de poemas Gazela Fugitiva, que são 14 poemas de uma fulgurância abrasiva total”.
Sobre a obra destaca “a poesia de frescura, de inocência, de sonho, de natureza, que nos encanta da maneira como vibra, como se exprime”, concluindo que “é contracorrente da poesia que se faz agora e, daí, a sua grande força”.
Manuel da Silva Ramos voltou ainda a abordar a vertente do “classicismo da Poesia Salvadiana”, para defender que este livro “é também um elogio aos aedos, aos poetas”, destacando “uma frase sublime: Tudo há de ler a luz dos teus poemas”.
Numa sessão que contou com a leitura de alguns poemas do novo livro, por Manuel Costa Alves, Maria de Lurdes Barata e Gonçalo Salvado, o vereador Fernando Raposo, em representação da Câmara de Castelo Branco, destacou “a brilhante apresentação” e deixou a garantia que, “certamente, iremos publicar a próxima obra de António Salvado e todas as que criar”, daquele que define como “um dos munícipes mais ilustres da nossa terra”.
António Tavares

20/04/2016
 

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