20 de janeiro de 2016

Cristina Rodrigues é capa da maior revista de escultura do Mundo

O trabalho da arquiteta portuguesa Cristina Rodrigues é tema da capa de janeiro da maior revista de escultura contemporânea do mundo, a Sculpture Magazine, que lhe dedica uma grande entrevista feita pelo crítico de arte inglês Rajesh Punj.
“É mais um grande reconhecimento internacional do meu trabalho, desta vez feito pela maior revista internacional da especialidade que me dedica uma grande entrevista feita pelo crítico de arte britânico Rajes Punj”, explicou Cristina Rodrigues.
A arquiteta e artista plástica portuguesa que divide a vida entre Manchester, em Inglaterra, e Idanha-a-Nova, onde possui o seu ateliê em Portugal, tem já preparado o seu tour internacional de 2016.
O início está agendado para 21 de abril, em Sevilha, com uma exposição em oito edifícios da cidade, desde museus e monumentos, ao Consulado Geral de Portugal, a Catedral de Sevilha, a Fundação Valentín de Madariaga, entre outros espaços.
Uma nova versão da famosa Manta de Adufes, inspirada no símbolo maior da riqueza e da tradição musical do Concelho de Idanha-a-Nova, no Distrito de Castelo Branco, será a grande estrela do primeiro projeto expositivo da digressão de 2016.
Trata-se da maior exposição de sempre da artista plástica e é dedicada às artes e aos mestres da Região Centro de Portugal.
A cerâmica, o vidro e o têxtil dão corpo às obras que estão em produção no seu ateliê do Centro Cultural Raiano (CCR), em Idanha-a-Nova.
A artista plástica adianta também que estão previstos outros projetos expositivos, a apresentar em Itália e em França, no segundo semestre de 2016.
Cristina Rodrigues não é um nome desconhecido para a arte contemporânea portuguesa.
A artista sediou-se em Manchester, no Reino Unido, há seis anos e foi nesta cidade que construiu um percurso académico e artístico internacional que divide com o seu ateliê no CCR.
Confessa que se não tivesse optado por ir para Manchester e tivesse ficado apenas por Portugal, “tudo teria sido diferente”.
“Fora do País, a energia é diferente. Aqui há um grande complexo em relação à arte contemporânea. A arte é colocada num lugar menor. Manchester é a cidade que me permite voar internacionalmente”, sustentou.
Cristina Rodrigues sublinha que Portugal não tem uma tradição de arte contemporânea.
“É um país de escrita, que viu pela primeira vez uma grande escultora como Joana Vasconcelos ou uma pintora como Paula Rego. Está a dar os primeiros passos na arte contemporânea”, conclui.

20/01/2016
 

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