António Tavares
Editorial
O regresso às aulas está marcado para a próxima semana, com o início do ano letivo 2025/2026. Entre 11 e 15 de setembro o novo ano escolar arranca para a Educação Pré-Escolar, para o 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e para o Ensino Secundário.
Assim, milhares de crianças e jovens iniciam ou continuam a sua carreira académica, num início de ano letivo que, mais uma vez, infelizmente, começa com problemas, como a falta de professores, horários por preencher e erros nos concursos.
Ao todo, segundo números vindos a público, existem cerca de três mil horários de professores por preencher, o que fez com que o Governo tenha aberto um concurso extraordinário com quase 1.800 vagas. Pretende-se, deste modo, que o ano letivo não comece mal, ou pelo menos tão mal, como tem sido apanágio nos anos mais recentes. Falta saber se o problema será de facto minorado ou não, embora seja garantido que muitos alunos iniciarão o ano letivo sem professores a todas as disciplinas.
O problema na Educação já não é recente, mas tem vindo a agravar-se nos últimos anos, não restando a menor dúvida que há que avançar com uma reforma estrutural profunda, que já peca por tardia, mesmo muito tardia.
Tudo isto numa área tão importante como a Educação, que é fundamental para o futuro e desenvolvimento de qualquer país, tendo como pedra basilar os professores.