26 de outubro de 2016

PSD leva à reunião pública do executivo o caso do enterro de animais domésticos
Presidente da Câmara recusa transformar assunto em caso político

O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, disse, na sessão pública do executivo, sexta-feira, que se recusa a transformar num caso político, a denúncia do enterro de cadáveres de animais de companhia numa vala, assunto que voltou à discussão, desta vez, por parte do vereador do Partido Social Democrata (PSD), Paulo Moradias.
“Por mais que queiram transformar num caso político, eu continuarei a interpretar da mesma forma a situação. Compreendo que o senhor (Paulo Moradias) não queira compreender”, afirmou o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia.
O vereador do PSD levou, na sexta-feira, à reunião pública do executivo municipal, o caso da vala comum onde o município enterrou cadáveres de animais de companhia, denunciado recentemente pelo Bloco de Esquerda (BE), e confrontou o autarca sobre as acusações que foram dirigidas à Câmara.
“Foi feita uma acusação de que se estava perante um grave atentado ambiental que põe em causa a saúde pública. Gostava de saber, do presidente, o que é que efetivamente se passa sobre isto”, questionou o vereador social-democrata.
O presidente da autarquia explicou que a decisão foi tomada pelo veterinário municipal, não por qualquer vereador e adiantou que falou com o próprio veterinário, no sentido de perceber se havia alguma ilegalidade.
“Não vou fazer ou transformar uma decisão do veterinário num assunto político”, frisou.
Paulo Moradias insistiu no assunto: “Ele (veterinário) não abriu a vala sozinho. Esta decisão terá sido repetida por mais do que uma vez. A situação é caso único ou é de esperar que possam vir a lume mais situações dessas? O senhor disse que foi uma situação pontual”.
Luís Correia reagiu e explicou que respeita as competências técnicas do veterinário municipal.
 “Já lhe respondi. O veterinário tem os recursos que precisa para tomar decisões que entender à luz das suas competências e obrigações. Não entro nas competências de uma autoridade, nem interfiro nas competências do veterinário municipal”, concluiu.

26/10/2016
 

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