JOAQUIM MARTINS
A Esperança num Tempo Novo
A Esperança num Tempo Novo – Neste ano da graça de 2016, iniciou-se um tempo novo que carrega uma enorme esperança. Para o Mundo e para Portugal. Para o Mundo, já que conseguiu, pela primeira vez, na Cimeira de Paris – a COP 21 – iniciar um caminho de salvação para o Planeta. É o primeiro ano de um percurso, que se prevê difícil mas que vai modificar profundamente a vida de muitos países e povos, visando um bem maior – o Bem Comum do Planeta e dos seus habitantes.
Para Portugal, porque além disso, fez uma rutura politica com modelos do passado e arriscou mudanças consideradas impensáveis, pensando no aprofundamento da democracia, na devolução da autoconfiança aos cidadãos, na dignificação do trabalho, na devolução de rendimento às famílias e na melhoria de condições de investimento às empresas.
É realmente um Tempo Novo que julgamos capaz de gerar a confiança e as energias necessárias para voltar a acreditar. Para cada um voltar a interrogar-se, sobre o que pode fazer pelo País e pelos outros. É que, como nos desafiou o Papa Francisco, na sua mensagem do Dia Mundial da Paz, é tempo de Vencer a Indiferença e Conquistar a Paz.
É um Tempo Novo, que exige cidadãos e comunidades inquietos/as, capazes de vencer a apatia e a inércia – dois dos vírus mais comuns da nossa sociedade hedonista – que “permitem” situações de gritante injustiça e de graves desequilíbrios sociais. Vencer a indiferença. Não fechar os olhos à realidade. Acolher. Fazer gestos de solidariedade e partilha.
Neste Tempo Novo, todos, a qualquer nível, têm a obrigação de ser sujeitos ativos na procura do Bem Comum.
Neste primeiro apontamento de um Tempo Novo, e, parafraseando o Papa Francisco, aproveito, também eu, “sob o signo da esperança “, para formular votos de paz e bênçãos abundantes, para os leitores da Gazeta do Interior.