ANTEPROJETO PARA A ZONA DA ESTAÇÃO E DO BARROCAL APRESENTADO
Zona da Estação ganha espaços verdes e novo acesso à circular externa
A Câmara de Castelo Branco apresentou quinta-feira, na sessão da Assembleia Municipal, o anteprojeto da zona da Estação e do Barrocal, que promete dar uma nova face a esta área da cidade, revitalizando-a.
O estudo prévio contempla a demolição da Metalúrgica, bem como das casas da Infraestruturas de Portugal localizadas na Rua Pedro da Fonseca, dando lugar a áreas verdes, um local para a instalação da escultura de João Roiz de Castelo Branco da autoria de José Simão e estacionamentos.
O estudo preliminar define também a construção de um viaduto sobre a linha férrea, dotado de ciclovia, sendo o acesso feito por duas novas rotundas, uma no cruzamento da Rua Pedro da Fonseca e outra na via circular externa.
Na apresentação do anteprojeto, o presidente da Câmara, Luís Correia, adiantou que a autarquia chegou a acordo com a Infraestruturas de Portugal, no sentido do espaço onde se localizam casas na Rua Pedro da Fonseca ser cedido por um período de 50 anos, sendo que, em contrapartida, a Câmara recupera o edifício da Refer, situado na traseira dessas casas, para aí serem instalados os serviços administrativas da Infraestruturas de Portugal.
Luís Correia adiantou também que vai ser aberto o concurso com vista à demolição, tanto da Metalúrgica, como das casas.
O anteprojeto, numa primeira fase, abrangendo uma área de 16.811 metros quadrados, define o reperfilamento da Rua Pedro da Fonseca, bem como a nova rotunda de ligação ao futuro viaduto, localizada no cruzamento da Rua Pedro da Fonseca, com a Rua dos Combatentes e a Quelha do Barrocal. Inclui também um novo jardim público, no espaço atualmente ocupado pela Metalúrgica, pelas casas e pelo estacionamento, sendo que nesse local está também previsto um novo estacionamento, com 100 lugares. A manutenção de uma ou das duas chaminés da Metalúrgica também está contemplada, assim como uma nova ligação à Quelha do Barrocal, a instalação da escultura de João Roiz junto à Praça Rei D. Carlos (Largo da Estação), ao que se acrescenta ainda a recuperação do edifício da Refer.
Numa segunda fase, com uma área de intervenção de 11.534 metros quadrados, está compreendida a construção do novo viaduto e ciclovia sobre a linha férrea, uma nova rotunda de ligação à circular externa, as novas ligações ao Bairro do Barrocal, a criação de áreas verdes de enquadramento e um estacionamento com 25 lugares.
No que respeita ao viaduto, é de referir que entre as duas novas rotundas está definido que passará em parte do espaço atualmente ocupado pela Metalúrgica, passando na lateral da garagem de comboios, pelo lado da Estação, em direção à circular externa.
António Tavares