19 de abril de 2017

PROJETO PILOTO ASSINADO EM VILA VELHA DE RÓDÃO
Tejo Internacional tem modelo de gestão piloto

Rodao Costa 02O Primeiro Ministro, António Costa, presidiu, ontem, terça-feira, em Vila Velha de Ródão à assinatura do projeto piloto de gestão colaborativa do Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI).
O projeto, que envolve os municípios de Castelo Branco, Vila Velha de Ródão e Idanha-a-Nova, a Quercus, Associação Empresarial da Beira Baixa, Instituto Politécnico de Castelo Branco e Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, tem, nesta primeira fase, a duração de um ano.
António Costa mostrou-se particularmente satisfeito por participar na cerimónia que considera quer vai “mudar uma página fundamental no modelo de gestão das áreas protegidas”.
O Primeiro Ministro afirmou que para desenvolver o País é preciso valorizar os recursos que temos.
“A preservação da natureza é em si um fundo de riqueza, fonte de riqueza ambiental, mas também uma fonte de riqueza cultural, social e económica, é por isso que cada vez mais as pessoas têm a consciência que proteger a natureza é proteger um bem que é seu”, afirmou na sua intervenção António Costa.
O novo modelo de gestão, tem a particularidade de valorizar a ideia que o património natural “não é missão exclusiva do Estado. É uma missão que cabe à comunidade”.
“Acredito muito neste projeto piloto de gestão colaborativa”, afirmou António Costa, acrescentando que “acredito que daqui a um ano estaremos a replicar este modelo de gestão para o conjunto das áreas protegidas do País, adaptada à realidade especifica de cada uma delas”.
O Primeiro Ministro realçou ainda o facto de este novo modelo de gestão arrancar numa região fronteiriça que integra territórios de baixa densidade. “Hoje temos que compreender que esta zona de fronteira é a que está mais perto do coração do mercado ibérico. É absolutamente essencial que a estratégia de desenvolvimento do País aproveite toda esta região, que é a grande plataforma de afirmação da nossa economia num espaço mais alargado”.
João Pedro Fernandes, ministro do Ambiente, explicou que este novo modelo de gestão vai ter um conselho geral, em que a direção será presidida pelo município de Vila Velha de Ródão.
O governante esclareceu que o projeto receberá cerca de 15 mil euros “para  gestão”, o que acontecerá é que as entidades que compõem o conselho irão criar projetos “que serão candidatos a fundos comunitários”.
“Este modelo de gestão colaborativa tem como objetivo cogerir este parque, que não tem só uma função de conservação da natureza, tem também uma função de valorização do território, onde seremos mesmo capazes de ir além da conservação da natureza, valorizando os valores naturais e criando mais qualidade de vida, para que aqui se viva e para que o espaço possa ser visitado”, explicou o governante.
O autarca anfitrião, Luís Pereira, numa intervenção onde lembrou o esforço que o município e as entidades privadas do Concelho têm feito em defesa do ambiente, considerou a assinatura do protocolo, “um momento particularmente importante para o nosso território e para o Rio Tejo”. Quanto ao modelo de gestão, o autarca considerou que “tem tudo para dar certo, agrega a experiência e o conhecimento e ainda a visão das autarquias e acredito marcará um antes e um depois no que diz respeito à gestão das áreas protegidas”.

19/04/2017
 

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