25 de abril de 2018

Editorial

Esta quarta-feira, dia 25 de Abril, faz precisamente 44 anos que Portugal traçou um novo rumo para a sua história e se tornou notícia um pouco por todo o Mundo.
Na madrugada do dia 25 de Abril de 1974 o País foi palco daquela que ficou conhecida como a Revolução dos Cravos, liderada pelos denominados Capitães de abril e que colocou um ponto final a um regime ditatorial que se prolongou por décadas.
Depois desse dia, Portugal começou a percorrer um caminho norteado pela democracia que, passadas quase cinco décadas, continua a ser trilhado. Uma responsabilidade para todos, porque a democracia, tal como em tudo na vida, não pode ser dada como adquirida e irreversível. Muito pelo contrário, e num Mundo complicado como aquele em que vivemos, cada vez mais se torna necessário que a democracia seja defendida todos os dias e a todos os momentos. Uma tarefa que exige uma atenção constante e que está na mãos de todos mas, principalmente, dos mais jovens, porque o futuro é deles. Assim, é a eles que cabe, em grande parte, assegurar a manutenção do regime democrático em que sempre viveram, porque nunca viveram num Portugal debaixo da opressão de uma ditadura.
Por isso, nunca é demais repeti-lo, há que estar atento a qual esboço, por fraco de seja, a qualquer investida do totalitarismo, para que não seja de novo necessário que temas como E Depois do Adeus ou Grândola, Vila Morena voltem a ter de ser ouvidos como senha para o caminho da liberdade.

 

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