i-Danha Food Lab avança com seis novas startups
A edição 2018 do programa de aceleração i-Danha Food Lab, o primeiro destinado à fileira agroalimentar e economia verde, uma parceria entre a Câmara de Idanha-a-Nova e a BGI, aceleradora de startups de base tecnológica, de classe mundial, descendente do programa MIT Portugal, acaba de avançar.
Entre 48 candidaturas, oriundas de 13 países e três continentes, nomeadamente Europa, África e América, foram selecionadas seis startups, que vão contar com suporte e acesso a uma rede de contactos e mentoria personalizada até dezembro de 2018, para desenvolverem o modelo de negócio e tornarem-se numa história de sucesso.
GroLab, Aquaponics, Plane-tiers, Nature Fields, Blue Pa-nopoly e LabMov são as seis empresas que integram a segunda edição do i-Danha Food Lab.
O pontapé de saída acaba de ser dado com a realização do primeiro bootcamp, uma formação intensiva a que se segue agora a oportunidade de testarem as suas soluções inovadoras em Idanha-a-Nova.
O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, explica que o i-Danha Food Lab “representa em muito a estratégia desta autarquia, que passa por levar Idanha ao Mundo e trazer o Mundo a Idanha, um desafio em que a BGI é uma parceira fundamental”.
O autarca destaca que “o mundo rural é um território de oportunidade, não só para a produção de alimentos de qualidade, como para turismo, animação, gastronomia, lazer e serviços, indústrias criativas, economia circular, circuitos curtos e inovação tecnológica”.
O programa de aceleração prolonga-se até dezembro coordenado pela BGI, focando-se em soluções de sustentabilidade nas áreas da AgriTech, da FoodTech e da Food Distribution.
Gonçalo Amorim, diretor executivo da BGI, garante que “o i-Danha é um autêntico laboratório vivo e será visto como um caso de estudo na tecnologia de produção de alimentos e setor de distribuição. Pretendemos colocar Idanha no mapa mundi da liderança em técnica e tecnologias emergentes na fileira agroalimentar”, destacando “o potencial das tecnologias de informação e comunicação ao nível da sustentabilidade e eficiência na agricultura”.
Recorde-se que a primeira edição do acelerador i-Danha Food Lab, em 2017, já havia selecionado seis outras startups que puderam testar as suas tecnologias em Idanha-a-Nova, sendo que durante o programa quatro fecharam novos clientes e duas levantaram financiamento.