Edição nº 1689 - 5 de maio de 2021

AUTÁRQUICAS 2021
Concelhia do PS não poupa críticas a Luís Correia

A Concelhia de Castelo Branco do Partido Socialista (PS) realizou esta segunda-feira, 3 de maio, uma conferência de Imprensa para “esclarecer os Albicastrenses, em nome da verdade e da transparência, sobre o processo que resultou no aparecimento de uma candidatura, dita independente, do ex-militante do PS e ex-presidente da Câmara de Castelo Branco”. Em causa está a candidatura de Luís Correia, embora o seu nome nunca tenha sido referido, com os socialistas a realçarem que “queremos deixar claro que com esta conferência de Imprensa o PS não pretende atacar ninguém, nem fazer desta uma arma de arremesso contra alguém. Queremos apenas dissipar dúvidas e esclarecer os Albicastrenses”.
Recordando o papel que o PS desempenhou no Concelho desde o 25 de Abril de 1974, os socialistas afirmam que “o agora candidato independente às eleições Autárquicas de 2021 foi militante do PS durante 22 anos. Nessa condição ocupou diversos cargos políticos de relevância, como os de vereador, vice-presidente e presidente da Câmara de Castelo Branco, além de diretor do Centro de Formação Profissional de Castelo Branco, administrador dos Serviços Municipalizados e presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB)”.
Explicam, por outro lado, que “o ex-presidente da Câmara foi condenado à perda de mandato de presidente em diversos tribunais. Essa condenação de perda de mandato decorre única e exclusivamente de atos por si praticados no exercício de funções enquanto presidente da Câmara de Castelo Branco. Durante todo o processo judicial, que culminou com a perda do mandato, sempre o ex-presidente da Câmara de Castelo Branco contou com a solidariedade das estruturas locais do PS, dos seus dirigentes e da maioria dos seus militantes”.
É também recordado que “o ex-presidente da Câmara integrou, desde 1997, as listas de candidatos do PS à Câmara, sempre em lugar elegível, e nessa condição percorreu, em ações de campanha, os caminhos e as ruas da cidade e das freguesias. Fê-lo conjuntamente com muitos ouros socialistas, sendo que sempre contou, particularmente quando foi cabeça de lista, com o empenho, o trabalho, a solidariedade e a generosidade das estruturas dirigentes e dos militantes do PS de Castelo Branco”.
Tudo isto, para sublinharem que “contrariamente ao que seria expectável de um dirigente político que sempre contou com o apoio do partido onde militava, e ao qual deve toda a sua carreira política, bem como o exercício dos diversos cargos públicos que desempenhou, na primeira circunstância que lhe foi desfavorável, resolveu o ex-presidente da Câmara abandonar o partido em que militava e aqueles que sempre o apoiaram e que com ele foram solidários nos momentos mais difíceis”.
Acrescentam ainda que “decorrente dos atos da sua inteira responsabilidade foi, o agora candidato independente, o primeiro autarca, presidente de câmara, a perder o mandato nos termos que todos conhecem, no Distrito de Castelo Branco, por decisão de um tribunal, com confirmação de sentença dos tribunais superiores e Tribunal Constitucional”.
Mas não se ficam por aqui, uma vez que, destacam, “importa informar que corre nos tribunais, recurso do Ministério Público da sentença de 4 de fevereiro de 2021, dos crimes de prevaricação de titular de cargo público imputados ao agora candidato independente, crime com moldura penal, e pena acessória de inibição de qualquer candidatura a qualquer cargo autárquico”.
Perante esta situação os socialistas realçam que “a decisão de não apoiar o agora candidato independente decorre de uma questão de princípio ético e partidário definida pela Direção Nacional do PS. Não se trata de nenhuma questão pessoal, mas tão só de dar cumprimento ao princípio ético e partidário atrás enunciado: o Partido Socialista não apoia candidatura de ex-autarcas que tenham perdido o mandato por decisão judicial, por atos praticados no exercício de funções”.
Entre outros pontos é ainda realçado que “uma candidatura que se diz independente, “de Albicastrenses, pelos Albicastrenses e com os Albicastrenses” não existira se o PS tivesse satisfeito, no imediato, as condições impostas pelo agora candidato independente (isto é a nomeação para um cargo público remunerado) ”, concluindo que “são estes comportamentos que corroem a política e o funcionamento da democracia”.
António Tavares

05/05/2021
 

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