17 de outubro de 2018

António Tavares
Editorial

Esta quarta-feira, 17 de outubro, é comemorado o Dia Mundial Contra a Pobreza e a Exclusão Social.
Isto, uma semana depois de se saber que Portugal ocupa o sétimo lugar dos países mais pobres, num conjunto de 69 que foi alvo de análise por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O estudo revela que deste conjunto de países o mais pobre é a Grécia, enquanto no lado oposto surge a Noruega.
A riqueza foi calculada mediante a diferença entre ativos e passivos em proporção do produto interno bruto (PIB), sendo que no caso de Portugal revelou uma riqueza líquida negativa na ordem dos 40 por cento do PIB.
Os motivos para esta pobreza do País, que já foi a maior potência mundial, na época dos Descobrimentos, são muitos e históricos, a esmagadora maioria deles de ordem estrutural e, verdade seja dita, ao longo dos anos pouco tem sido feito para inverter esta situação.
E essa pobreza do País é desde logo notória naquilo que em Portugal é o salário mínimo nacional, que atualmente se fica pelos 580 euros mensais brutos. Para o próximo ano registará um aumento, mas é praticamente garantido que não será nada de significativo, uma vez que os patrões já fizeram fazer que não poderá ultrapassar os 600 euros mensais brutos.
Um valor que representa um fosso em comparação com muitos países europeus. Basta ter em consideração, por exemplo, que no Luxemburgo o salário mínimo é de quase dois mil euros.
Mas, mesmo sem recorrer aos mais elevados, apenas é suficiente olhar para a vizinha Espanha, onde, para o próximo ano, o salário mínimo já está fixado em 900 euros.

17/10/2018
 

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